O conceito minimalista da Muji conquistou por onde passou. A loja, criada no Japão há quase 30 anos, chama atenção por seus produtos não terem nomes, marcas e nenhum rótulo convencional que remeta a alguma ação do que hoje o mercado chama de branding. A intenção é se desvincular desse mundo e, a partir de 19 de junho, os consumidores poderão conhecer a loja, que será inaugurada em formato pop-up store (estabelecimento temporário) na sede do Japan House, em São Paulo.
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A assessoria da Japan House confirmou ao portal NOVAREJO a inauguração da Muji no Brasil e sua permanência de um mês no País. Junto à loja, uma exposição relacionada à marca e ao seu conceito também estará nas dependências do endereço na Avenida Paulista.
O espaço dedicado aos costumes japoneses foi escolhido pela loja justamente por representar, de certa forma, um lado do Japão e, também, pelo fato de o diretor de arte e design da Muji ser um dos produtores e curadores da Japan House no mundo.
O designer Kenya Hara é, desde 2001, o responsável por posicionar a Muji de ser uma marca que não quer estar ou se associar a marcas. Camisetas, itens de organização, móveis, produtos de beleza estão limpos de qualquer frase ou algo que chame atenção do produto e de sua função em si. Pode parecer confuso, mas é muito simples: “Não estou interessado na popularidade dos produtos. O que é único na marca é que as pessoas não vão na loja com um item específico na cabeça”, disse Hara, em entrevista à revista especializada Dezeen.
Muji e outras marcas
A vinda da Muji para o Brasil, mesmo que temporária, é um contraponto a outras varejistas japonesas que prezam por um produto de menor valor agregado, de material simples e com preços muito atrativos, como a Daiso e Miniso, que inaugurou sua primeira loja no Brasil há um ano.
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