Empresas que visam o lucro pelo lucro não terão mais espaço no mundo. ?As organizações precisam ter propósito e um desejo de provocar transformação na sociedade?, afirma Alexandre Teixeira, jornalista e autor do livro ?De dentro para fora | Como uma geração de ativistas está injetando propósito nos negócios e reinventando o capitalismo?, lançado no último dia 28. ?As empresas precisam ser lideradas por administradores de empresas com essa consciência e, principalmente, ter um compromisso com todos os seus Stakeholders (públicos de interesse)?, completa.
O conceito de Capitalismo Consciente chegou ao Brasil em 2009, com um pequeno grupo de empresários que entendeu que seria possível transformar as empresas em negócios sustentáveis, sem deixar a lucratividade de lado. Ativistas como John Mackey, da Whole Foods, e Hugo Bethlem, ex-vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar, são expoentes do movimento no mundo.
Para apresentar esse conceito e suas vertentes, e por acreditar que os negócios precisam ser reinventados, o jornalista retrata um movimento em que pessoas inconformadas e inovadoras estão transformando o empreendedorismo no País.
Durante o lançamento do livro, em São Paulo, o autor reuniu alguns personagens do livro para contarem um pouco de suas histórias e compartilharem suas experiências com o auditório lotado da Livraria da Vila.
Entre eles, a fundadora e líder do Grupo Full Jazz de Comunicação, Christina Carvalho Pinto, que faz da empresa um exemplo vivo da aplicação do Marketing Consciente no mundo das comunicações.
Christina participa do capítulo em que o Marketing Consciente é tratado. ?Me perguntam: como uma agência de propaganda pode ser capaz de refletir, de transformar e de ser ética? Pensei: Nossa! Estou mesmo no olho do furacão e preciso mostrar que existe um outro caminho?, explicou.
Em seus trabalhos, a executiva fala de cadeia produtiva. ?O marketing é um desencadeador de ideias. Assim como falamos de consciência dentro uma empresa, nós temos que entender a cadeia produtiva na qual o sistema dessa corporação está envolvida?, disse. ?Tudo deve ser pensado e desenvolvido com foco em todo o público envolvido, desde clientes diretos até a sociedade como um todo?, completa Christina.
A executiva descreve o marketing consciente como uma forma de mudar os horizontes dos seres humanos, de inspirar, abrir novas possibilidades e transformar consumidores e toda a sociedade.
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