De móveis, roupas de grife a pet. Serviços de locação e assinatura têm se popularizado cada vez mais em todo o mundo. Um dos novos exemplos nesse mercado é a Feather, um site de aluguel de móveis, em Nova York, que já movimentou US$ 12 milhões desde sua fundação em 2017.
A empresa presta serviços em Nova York e São Francisco e recentemente anunciou sua expansão para Los Angeles e Orange Country. A PitchBook conversou com o fundador e CEO da Feather, Jay Reno, para entender melhor por que os consumidores desejam opções mais flexíveis para o fornecimento de suas casas e como o aluguel de móveis pode ajudar o meio ambiente.
Para Reno, o consumidor mudou sua mentalidade. “Muitos de nós já não se esforçam para possuir casas ou carros ou aquele proverbial estaca branca. Em vez disso, valorizamos as experiências, e somos atraídos por serviços sob demanda personalizados que nos dão acesso a itens sem arcar com o ônus de propriedade.”
Impacto ambiental
No lado positivo, quando se trata de adotar soluções ecológicas, como aluguel de móveis, muitas pessoas parecem estar a bordo. A IKEA anunciou recentemente planos para lançar um programa piloto de locação de móveis, por relatórios, em parte motivado pelos valores ambientalistas de seus consumidores.
Uma pesquisa dos móveis mostrou que 90% de seus clientes estão prontos para mudar seu comportamento, mesmo que a maioria não saiba como fazer isso, segundo a Reuters.
LEIA MAIS: Confira a edição online da Revista Consumidor Moderno!
O preço certo
Por uma taxa de US$ 19 por mês, os membros aderidos da Feather têm total flexibilidade para adicionar, trocar, comprar ou devolver itens e uma mudança anual gratuita. Os não membros não pagam uma taxa mensal, mas são cobrados US$ 99 por entrega de móveis e serviço de montagem. Se os assinantes decidirem que querem adquirir um item, o valor que já pagaram para locãoaç é subtraído do custo da compra.
Alugar um pet?
Um serviço de aluguel de cachorros por semana, dias e inclusive horas está ficando popular entre os trabalhadores da Coreia do Sul. Jornadas de trabalho extensas e que impedem que eles cuidem um animal permanentemente, fizeram com que o serviço se popularizasse no país.
“O negócio de aluguel de cachorros serve para alegrar pessoas solitárias, sobretudo na Coreia do Sul, onde há cerca de cinco milhões de cidadãos que vivem sozinhos”, comentou à Agência Efe Park Jung-hwan, dono e fundador da loja de aluguel de animais de estimação Domino World.
Alugar um cachorro de companhia por uma semana inteira custa 70 mil wons (cerca de R$ 125), enquanto três dias saem pelo preço de 50 mil wons (R$ 90).
Vestir uma grife
Usar um vestido Christian Dior ou Roberto Cavalli não é mais um luxo restrito a poucos. O serviço de aluguel de roupas de grife chegou ao Brasil. Uma das iniciativas locais é das amigas Mariana e Isabela, que criaram um ateliê com peças de alta costura e acessórios.
As peças também ficam disponíveis na loja online do Prêt à Louer (pronto para alugar, em francês). Além do aluguel de vestidos, a loja tem peças exclusivas de jovens marcas, como a brasileira Virgilio Couture e a americana For Love and Lemons. O aluguel de uma peça pode chegar até R$1.500.