Em mais um movimento estratégico para se consolidar como referência em cultura e entretenimento na América Latina, o Mercado Livre anuncia sua entrada no universo da música. A empresa lançou o Meli Music, projeto proprietário que promete oferecer experiências imersivas e genuínas ao público, aproximando artistas, fãs e marcas. A iniciativa é fruto de uma parceria com a GTS Brasil, especializada em gestão de carreiras e produção de eventos.
Com foco especial na Geração Z, público com hábitos de consumo fortemente influenciados por cultura digital e conexões emocionais com marcas, o Meli Music nasce como uma plataforma para shows, conteúdos e experiências que mesclam música, tecnologia e lifestyle. O objetivo, segundo o Mercado Livre, é ampliar as possibilidades de engajamento com essa audiência e transformar a música em um eixo estratégico para a marca.
Estreia do Meli Music
As primeiras edições do Meli Music já têm datas confirmadas e prometem reunir nomes da cena nacional. No dia 1º de agosto de 2025, os artistas Matuê, Veigh e Budah sobem ao palco para celebrar a força do Trap, gênero que conquistou protagonismo nos últimos anos e representa uma nova geração da música urbana brasileira.
Já em 17 de outubro, será a vez de Luísa Sonza, Carol Biazin e Mc Livinho comandarem uma noite dedicada ao Pop, com hits atuais e versões repaginadas de sucessos, refletindo a diversidade e a criatividade da música brasileira contemporânea.
Os shows acontecerão no Mercado Pago Hall, espaço localizado dentro da recém-inaugurada Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo. Com capacidade para 6.500 pessoas, o local é parte do projeto de revitalização do icônico estádio paulistano. As apresentações também serão transmitidas ao vivo pelo Mercado Play, plataforma de streaming da empresa.
A pré-venda de ingressos teve início no dia 12 de maio, exclusiva para clientes Mercado Pago, membros do programa Meli+ e super fãs cadastrados. O público geral poderá adquirir entradas a partir de 20 de maio.
Artistas parceiros da iniciativa
Protagonistas das primeiras edições, os artistas escalados comemoraram a proposta inovadora do Meli Music. “O trap e o rap representam uma cena e um movimento muito importante. Então estar no Meli Music, representando esses sons como headliner do evento, é massa demais. Vejo muita importância em ter uma marca como o Mercado Livre apoiando esse movimento e abrindo ainda mais espaços para a nossa galera”, destaca Matuê. Ele também ressaltou o impacto positivo da participação de uma marca como o Mercado Livre na valorização do gênero.
Veigh compartilhou sentimento semelhante. “É uma honra fazer parte do Meli Music, esse projeto que chega para somar com a música brasileira e criar experiências que conectam de verdade o artista com o público, algo que sempre valorizei na minha carreira. Estou muito feliz de estar nesse momento”, comenta o artista.
Representante do Pop, Luísa Sonza enfatiza o potencial da plataforma em criar formas de aproximação com seus fãs. “Fazer parte do Meli Music, representando o Pop no Brasil, é uma super oportunidade de explorar novas formas de conexão com os fãs e ver de perto essa fusão entre música, cultura e tecnologia. Estou animada para fazer parte desse projeto. Acho que também é uma forma de reconhecer a importância da relação que eu tenho construído com os meus fãs desde o início da minha carreira”, afirma.
Estratégia de marca e comportamento
O lançamento do Meli Music faz parte de um esforço maior do Mercado Livre para consolidar sua presença na cultura jovem e nos territórios de afinidade da Geração Z. “O Brasil é o país que mais consome música no mundo, e esse comportamento mostra a força que a música traz em transformar experiências e criar uma conexão genuína com o público, principalmente com a Geração Z”, afirma Iuri Maia, diretor de Estratégias de Marca do Mercado Livre. “Por isso, lançamos o Meli Music, uma plataforma que nasce com o propósito de amplificar possibilidades e tornar a música protagonista na forma como nos relacionamos com cultura, entretenimento e consumo.”
Segundo ele, a nova plataforma foi pensada para amplificar possibilidades e colocar a música no centro da relação entre cultura, entretenimento e consumo. O objetivo é transformar o modo como as pessoas se conectam com marcas e experiências.
Segundo o relatório Meli Trends, que analisa comportamentos de consumo dentro do ecossistema da empresa, momentos musicais têm impacto direto na movimentação de vendas na plataforma. Itens relacionados a artistas e shows tendem a ganhar destaque durante eventos musicais de grande porte.
Outro elemento central na estratégia do Meli Music é a valorização dos super fãs, consumidores que não apenas consomem conteúdo e produtos, mas também atuam como embaixadores espontâneos de artistas e marcas. Esses fãs impulsionam o consumo de ingressos, streams e produtos, e têm papel essencial na construção de comunidades engajadas.
“A música ao vivo tem uma capacidade única de criar experiências imersivas e memoráveis para o público. O Meli Music é uma plataforma poderosa para fortalecer esse vínculo entre marca, artistas e fãs”, reforça Ulises Gasparini, diretor Geral GTS Brasil. “Os super fãs, que são os principais impulsionadores do consumo de streams, ingressos e carreiras, têm um papel central nesse ecossistema impulsionando produtos e mercados relacionados. Na GTS, estamos entusiasmados em colaborar com o Mercado Livre em um projeto que não apenas celebra a música, mas também cria uma conexão autêntica.”
Ativações e conteúdo digital
O projeto também aposta no ambiente digital. Além das transmissões ao vivo pelo Mercado Play, o Meli Music contará com um grupo de influenciadores musicais, selecionados pela GTS, que vão amplificar os conteúdos nas redes sociais e interagir com a base de fãs. A iniciativa inclui ainda ativações interativas com artistas, conteúdos exclusivos nos bastidores dos shows e ações voltadas para a construção de comunidades online.
Com o Meli Music, o Mercado Livre busca – além de ampliar sua atuação no setor de entretenimento – inaugurar uma nova fase na sua relação com o público jovem. A empresa quer transformar a música em vetor de conexão, identidade e consumo.