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Marisa mais do que dobra o prejuízo em 2016

Marisa mais do que dobra o prejuízo em 2016

Companhia afirma que ano foi desafiador fecha o ano com 11 lojas a menos no portfólio. Veja os números fechados da varejista

Assim como outras varejistas de moda, a Marisa também fechou o ano passado em queda. A varejista de fast-fashion aumentou o prejuízo de R$ 35,8 milhões para R$ 88 milhões entre 2015 e 2016 – um crescimento de 146%.
O resultado era esperado, tendo em vista a queda de 10,4% nas vendas totais. Considerando o conceito de mesmas lojas – aquelas abertas há mais de 12 meses, as vendas foram 9,7% menores ao longo do ano.
Mesmo verificando os dados do quarto trimestre, os números não são favoráveis: as vendas totais recuaram 14,8%, com recuo de também 14,8% nas vendas de mesmas lojas e a empresa fechou com prejuízo de R$ 6 milhões.
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De acordo com a empresa, o período foi desafiador. “A evolução nos níveis de desemprego continuou afetando fortemente o trafego de clientes em nossas lojas, o que implicou em um volume significativamente menor de operações (tickets), cujo impacto nas vendas só não foi maior devido a uma pequena recuperação dos preços médios – fruto de uma gestão eficiente dos estoques. A inflação e os juros, embora em processo inicial de queda, continuaram afetando sobremaneira a renda disponível dos consumidores da classe C -nosso principal cliente- e tornando limitado, se não ineficaz, qualquer movimento de recuperação de preços mais efetivo”, afirmou a empresa em relatório.
Segundo a companhia, as despesas com vendas cresceram 3,7%, alcançando R$ 267,1 milhões. Já as despesas gerais e administrativas alcançaram R$ 45 milhões no quarto trimestre, um incremento de 38,5% sobre o mesmo período do ano passado.
Para não dizer que não houve algum resultado positivo, a companhia teve alta de 17,3% na Receita de Juros, Líquida de Custos de Captação, decorrente principalmente, da importante recuperação na participação dos cartões Marisa nas vendas da Companhia, o que mesmo diante da queda nas vendas do varejo permitiu a recuperação das carteiras de crédito.
Já a receita de serviços financeiros apresentou queda de 11,9% no período, atingindo R$ 40,3 milhões, devido à queda do número de contas ativas em 5,5%. A empresa também aumentou em 2,2% a geração de caixa operacional, para R$ 297 milhões.
Ao todo, a empresa fechou o ano com 398 pontos de venda – 11 a menos do que o verificado no ano anterior.

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