Depois de 20 anos apresentando números cavalares no meio online, a gigante Amazon decidiu abrir uma loja física. Unidade inaugural está programada para abrir no final do ano e fica em Nova York, em frente ao Empire State Building e na mesma rua da flagship store da Macy?s.
Foco da loja física é servir como um ?centro de captação e distribuição? de clientes. O mix de produtos disponíveis é limitado para garantir capacidade de entrega no mesmo dia a pedidos feitos dentro da cidade. Unidade funcionará também como ponto de retirada, troca e devolução de produtos comprados pela web.
A loja física talvez vá até contra os princípios da gigante do varejo, que tanto prosperou em boa parte por não ter que lidar com altos custos imobiliários, trabalhistas, restrições sobre os produtos, horas de inatividade nas noites, ou seja, quaisquer empecilhos ao simples ato de vender produtos.
No entanto, duas pesquisas dos Estados Unidos mostram que talvez esse fosse o complemento de que a empresa precisava. A Consultoira AT Kearney apontou que 90% das compras no varejo dos EUA ainda acontecem nas lojas. Já a eMarketer divulgou que o e-commerce será responsável por apenas 6,5% do total vendido pelo varejo norte-americano deste ano.
Enquanto a Amazon afirma que a loja servirá unicamente para disseminar o marketing da empresa, os analistas sabem que há mais raciocínio estratégico do que poesia por trás desta ideia. Se o crescimento no canal online estagnar, a Amazon vai querer ter outra fonte disponível para beber.
Leia mais:
Amazon e Google duelam por ?entrega no mesmo dia?