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Mães empoderadas: desafios e ensinamentos de mulheres em cargos de liderança

Mães empoderadas: desafios e ensinamentos de mulheres em cargos de liderança

Em entrevista à Consumidor Moderno, cinco executivas contam sobre os desafios da maternidade em cargos de liderança

Ser mulher, mãe e profissional é uma tarefa mais difícil do que se pensa. Embora a sociedade tenha avançado — e muito — nos últimos anos para garantir uma realidade menos dura às mulheres, ainda há muito a ser feito para que elas consigam conciliar a maternidade, a vida pessoal e a profissional de uma forma mais leve, livre de julgamentos e percalços.

É importante destacar que boa parte dessa dificuldade tem relação direta com as oportunidades de trabalho. Embora as mulheres normalmente sejam mais empenhadas no estudo para construção de carreira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas ainda recebem menos que os homens e são minoria em cargos de liderança: apenas 8,6% dessas funções são ocupadas por colaboradores do gênero feminino, aponta estudo da Deloitte.

No caso específico das mulheres que são mães e ocupam de um cargo de liderança, o desafio é ainda maior: começa na trajetória feita para chegar até essa ocupação e, depois, no esforço para mantê-la em conjunto com a maternidade — uma prova constante de que elas são, sim, capazes de tudo.

Em comemoração ao Dia das Mães, a Consumidor Moderno entrevistou cinco mães empoderadas: Renata Peixe, diretora Financeira na Assurant; Maria Claudia Souza, diretora de Assuntos Corporativos e Governamentais da Mondelez no Brasil; Liza Poe, gerente de Marketing de todas as Américas na Corning Optical Communications e diretora de Marketing da Fiber Broadband Association; Andrea Miranda, CEO da Standout e Ana Carolina Frazão, gerente de Employee Relations da Bristol Myers Squibb. São mulheres que ocupam cargos de lideranças em algumas das grandes empresas brasileiras e que tem muito a contar.


Renata Peixe

Renata Peixe atua na Assurant desde 2009. Hoje, é diretora financeira e coordena um time de 33 pessoas, além de possuir mais de 16 anos de experiência na área financeira. Para além da parte profissional, Renata também é mãe e passou por uma série de processos ao longo de sua carreira.

Renata destaca que a liderança traz o prazer de ver as coisas evoluírem e crescerem — algo semelhante ao que ocorre na maternidade. “De uma certa maneira, liderar uma equipe não significa apenas direcionar os esforços para atingimento das metas da organização, mas também contribuir com o aperfeiçoamento e crescimento de seu time”, comenta. “A maternidade também possui características parecidas, passamos nossas crenças e valores para nossos filhos, contribuindo para que se tornem bons cidadãos, com equilíbrio emocional em suas vidas.”

Conciliar a vida profissional e pessoal — especialmente durante a maternidade — é, para ela, uma tarefa árdua que, por vezes, também é bastante cruel. “A conciliação de carreira profissional com maternidade permanece um conflito relevante para a mulher atual, e para mim não foi diferente. Assim como muitas mulheres, a dúvida em seguir a carreira ou se dedicar àquele pequeno cheio de amor também surgiu para mim. Sendo essa superada, os desafios não param: as demandas que a maternidade gera, principalmente durante o horário de trabalho, também são bem exaustivas. Ter que liderar uma reunião de forma competente enquanto a escolinha de seu filho está te ligando porque ele está com febre é quase que desumano. Porém, tudo na vida é questão de adaptação. Com muita resiliência, flexibilidade e amor supera-se qualquer coisa.”

Renata também destaca a importância da liderança de mulheres dentro da empresa. “A diversidade de opiniões, perspectivas e ideias na liderança como um todo é extremamente rica e importante no comando de uma organização. Seguramente, mulheres com ou sem filhos podem trazer contribuições com ângulos e pensamentos diferentes dentro de um grupo composto apenas por homens”, conclui.


Maria Claudia Souza

 

Diretora de Assuntos Corporativos e Governamentais da Mondelez no Brasil, Maria Claudia Souza é um exemplo vivo de como a maternidade interfere sim na carreira das mulheres — mas isso não é necessariamente ruim.

Mãe aos 19 anos, ela conta que o apoio da família foi fundamental para a construção de uma carreira rumo a um cargo de liderança, algo que sempre quis conquistar. “O fato é que eu fui sendo preparada, de fato, para ter uma carreira. Eu sou de uma família grande, tenho quatro irmãos. Sempre tivemos a oportunidade de estudar, então estudo sempre foi a prioridade. Sempre que precisávamos de um curso preparatório, meu pai e minha mãe sempre nos ajudavam”, destaca.

Outra grande influência foi a figura da mãe, hoje já falecida. Maria destaca a importância da persistência dela para a construção da carreira. “Minha mãe era muito persistente, ela é uma grande referência na minha vida. Sempre foi muito dura comigo em termos de cobrança e persistência. Você imagina, quando eu era criança, não podia usar borracha para apagar, porque a minha mãe queria que eu não tivesse erros. Olhando para trás, pode parecer um pouco cruel, mas na verdade eu agradeço a ela por ter desenvolvido em mim muito da persistência, do cuidado e da capacidade analítica que eu desenvolvi ao longo da minha vida.”

Por ser mãe jovem, ela explica que a maternidade mudou a projeção de carreira desde cedo, mas isso não foi motivo para desistir. “Eu estava no primeiro ano da faculdade quando engravidei, então, eu passei por várias dificuldades que as mães passam no mundo do trabalho. E quando você é mãe muito jovem, sem ajuda da família, a sua carreira acaba estagnando. Minha mãe tinha muito receio de que a minha carreira, de fato, não pudesse acompanhar todas as aspirações de que eu tinha. Então, quando minha filha fez sete meses, minha mãe disse ‘agora você vai trabalhar, agora você vai fazer a sua vida’ e meio que me empurrou para fora do ninho.”

Como todas as mulheres, a divisão entre ambas as vidas também não foi fácil. “Às vezes, eu tinha uma jornada de muitas horas na empresa e quando acabava e eu chegava em casa… Você não pode ignorar seu filho, mesmo porque ele não pediu para estar nessa situação. Mas a minha filha sempre soube que o que a mãe dela estava fazendo naquele momento era pavimentar um futuro para moças como ela, que viriam depois e que também quisessem trabalhar em uma multinacional.”

Para Maria, é importante ver a maternidade com outros olhos. “Olhando para trás, a verdade é que eu engravidei, não peguei uma doença contagiosa ou algo terminal. Não posso dizer de que eu já fui preterida por ser mãe jovem, mas já tive que dar algumas voltas a fim de superar as barreiras que me eram impostas. Eu me lembro de que tive um embate com um diretor, que era meu chefe em uma das empresas que eu trabalhei.  Ele tinha um certo preconceito bem grande com mulheres que eram mães particularmente de filhos pré-adolescentes, então, não foi fácil.”

No fim, o mais importante para ela foi a capacidade de enxergar na maternidade uma oportunidade e não apenas um contratempo. “Nunca coloquei minha maternidade como algo que fosse um empecilho, na verdade, ela funcionou de forma inversa. Olhando para minha filha e para a mulher que ela se tornou, eu acho que funcionou muito mais como um impulsionador e como uma alavanca. Mãe é um dos papeis da sua vida, mas você tem todo o direito de ter outros tantos papéis, seja mulher, mãe, companheira, amiga, profissional”, conclui.


Liza Poe

Gerente de Marketing de todas as Américas na Corning Optical Communications e Diretora de Marketing da Fiber Broadband Association – Latam Chapter, Liza Poe começou na empresa e 2001 até alcançar o espaço desejado. Hoje, reside em Charlotte, nos Estados Unidos e é mãe de gêmeos.

“Ser mãe e ser líder são quase a mesma coisa, é ser o exemplo. Ambas exigem uma liderança sólida e me ajudam a completar uma à outra função”, destaca ela. Liza comenta que ambas as funções se completam e por isso é tão importante ter líderes assim no mercado. “As mães geralmente são exemplos do comportamento familiar e o elo que os mantém unidos. Sempre se pode contar com elas para cumprir seus compromissos. Um líder no local de trabalho deve fazer o mesmo, por isso é natural que a maternidade exerça uma influência positiva numa mulher que desempenha o papel de líder no trabalho.”

No quesito da liderança, ela destaca que algumas ações simples nas duas atividades podem trazer resultados bastantes promissores. “Pode ser tão simples como dispor de alguns minutos para manter um relacionamento com um membro da equipe, falando sobre seus interesses mútuos fora do trabalho, o que, por sua vez, os tornará mais propensos a dar o melhor de si para nossa equipe, ou pode ser algo tão grandioso quanto motivar meu filho a se esforçar em um projeto escolar para conseguir uma nota 10. Independentemente da ação, os grandes líderes sempre procuram maneiras de incentivar seus seguidores a fazer e ser o melhor.”

Diferente da realidade brasileira, Liza destaca que não teve tantos percalços nos Estados Unidos. “Tenho a sorte de trabalhar em uma empresa multinacional e residir nos EUA, onde homens e mulheres têm quase as mesmas oportunidades de carreira e remuneração”. Ainda assim, dividir-se entre as duas tarefas também não foi, para ela, uma tarefa simples. “Houve momentos em que a necessidade viajar a outros países para visitar clientes ou participar de um evento tornaram a vida mais difícil de se administrar, mas pude contar com a colaboração de membros familiares que me apoiaram para acomodar as atividades fora do horário comercial. Quando eu estava em casa, fazia questão de criar memorias e bons momentos com minha família.”

Por fim, ela aponta que o principal é ver a maternidade como acelerador. “Ser mãe não deve ser visto como um obstáculo para ascensão na carreira. Acho que é extremamente importante ajudar as mães da minha equipe a encontrar o equilíbrio adequado entre trabalho e vida pessoal, afinal torna-se uma situação de ganho mútuo.”


Andrea Miranda

 

“Nunca mostrei o trabalho como um dever chato para o meu filho. Nunca falei ‘eu tenho que ir trabalhar para trazer o dinheiro para casa’. É claro que eu tenho que fazer isso, mas eu vou trabalhar porque é legal, porque eu gosto, porque eu me sinto produtiva, eu acho que eu contribuo para o Brasil, para todas as pessoas que estão comigo na empresa.”

A fala é de Andrea Miranda, CEO da Standout. Com mais de 25 anos de carreira e mãe de um menino adolescente, ela destaca que tenta sempre ser um exemplo dentro de casa e dentro da empresa. “Nós temos um clima bacana dentro do trabalho e eu sinto que eu posso inspirar outras mulheres da mesma forma. Eu nunca incentivei meu filho a ver o trabalho só como obrigação, como se não fosse possível tirar prazer, alegria e felicidade daquilo. É algo que eu vejo refletido nele e também nas pessoas que trabalham comigo.”

Líder de uma empresa com 65% de colaboradoras mulheres — das quais 40% também são mães —, Andrea aponta que o principal é conseguir definir prioridades. “É difícil conseguir organizar o tempo, as prioridades. Para tudo e, em particular, na junção de tarefas da maternidade e a vida profissional. O desafio é garantir que as ações que você prioriza, enquanto mãe, possam ser consumadas.”

Na pandemia, ela sentiu ainda mais a dificuldade de se dividir entre as tarefas. No entanto, ressalta que o período de quarentena trouxe uma vantagem. “A pandemia abriu a mente das pessoas para aquilo que já vínhamos fazendo: as mulheres que estavam dividindo seu tempo e fazendo todas essas coisas — como quando a criança fica doente, que a mãe trabalha de casa para cuidar dela. No meio de uma reunião, você desliga a câmera e o microfone para arrumar alguma bagunça, para auxiliar a criança, o que seja. Todo mundo entende se você pede cinco minutos para fazer algo. As pessoas entendem, porque todo mundo está nessa realidade agora.”

Para Andrea, o incentivo das mulheres em sua equipe é fundamental. Por isso, ela adota na empresa estratégias que facilitem a dinâmica entre a vida pessoal, maternidade e o trabalho. “Eu tento incentivar minhas funcionárias de todas as formas. Elas têm um desafio que é imenso e que eu sei do que se trata. Elas sabem que elas podem contar comigo como gestora, claro, mas como amiga também. Eu sei que todo mundo faz o trabalho da melhor forma possível, mas preciso entender também que o dia a dia é cheio de outras coisas. Sei da minha responsabilidade enquanto o cargo que eu ocupo.”

Em conclusão, Andrea destaca que é necessário que esse entendimento das dificuldades entre ser mãe e profissional precisa se estender a todo o quadro de funcionários. “Uma coisa que eu vejo é que o time também trabalha para apoiar as mães, o que é muito importante. Eu vejo que eu tenho uma empresa com a cultura forte do apoio e acho que isso é o fundamental para todas as empresas.”


Ana Carolina Frazão

 

“Conciliar a maternidade e uma carreira com uma posição estratégica na companhia, ainda mais em tempos de pandemia, requer flexibilidade e equilíbrio”. É o que diz a gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, Ana Carolina Frazão, mãe de dois filhos. Para ela, o sonho de ser mãe e também trabalhar no mundo corporativo veio desde cedo. “A maternidade nos mostra que é possível equilibrar todos os papéis, mas é preciso ter políticas por parte da empresa e estrutura em casa para balancear os dois.”

Um dos maiores aprendizados que a maternidade trouxa a ela foi a questão do controle, algo que também trouxe ensinamentos em sua carreira. “A maternidade me ajudou a entender que não controlamos tudo em nossas vidas. O trabalho nos molda neste sentido. Trabalhamos com planejamento, estrutura e organização. A maternidade quebra estes paradigmas e, nos ajuda a lidar com imprevistos, falta de controle e flexibilidade.”

Ela destaca que a sociedade vem mudando a forma como enxerga as mães no mercado de trabalho, algo que é de suma importância, mas ainda há muito a ser feito. “Eu entrei na BMS em 2012 e, na época, eu estava em licença maternidade do meu primeiro filho em outra companhia. Então, pelo contrário, esse não foi um empecilho para que eu fosse contratada. Além de passar pela seleção ainda amamentando o meu filho, fui selecionada e a BMS ainda aguardou três meses para eu assumir a posição. Mas sei que essa não é uma prática comum no mercado.”

Por fim, ela comenta que antes de ver a mulher enquanto mãe, é preciso ver a parte profissional. “Ser mulher não é uma questão, ser mãe não é uma questão. Hoje, 62% do nosso time é composto por mulheres e 63% delas estão em posições de liderança – muitas são mães. Precisamos selecionar os profissionais de acordo com as suas competências e pelo que eles podem trazer para a companhia.”


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