WhatsApp e Telegram são os primeiros colocados na preferência dos lojistas virtuais quando o assunto é aplicativos para vendas. A informação vem de uma pesquisa recente da Loja Integrada, plataforma para criação de lojas virtuais.
75% dos pequenos e médios lojistas usam o WhatsApp e o Telegram como ferramenta de vendas
A pesquisa também revela dados curiosos sobre o Instagram. Cerca 38,9% dos empreendedores usam a plataforma, mas depois do cliente entrar em contato, 31% usam a sacolinha do Instagram integrada ao site da loja e 30,1% dos lojistas não usam o Instagram para vendas. O que revela ainda um caminho longo a ser explorada no Instagram sobre marketing digital e funil de vendas, apesar de toda sua penetração nas relações entre marcas e consumidores.
Por outro lado, segundo, Victor Popper, CEO da Loja Integrada, algumas das mais importantes datas para o varejo como Black Friday e o Natal tendem a puxar a utilização dessas ferramentas.
Pensando na proximidade destas datas, o especialista recomenda algumas dicas para impulsionar as vendas nessas plataformas. Confira:
WhatsApp e Telegram como aliado nas vendas
Conheça o seu cliente
Sabendo quem é o seu cliente – se a maioria é do sexo feminino ou masculino, faixa etária recorrente e regionalidade, entre outras informações – você saberá melhor como conversar com o seu público. Ficará mais fácil definir se essa comunicação se dará com uma linguagem formal ou casual, com textos longos ou curtos, e se áudios, emojis, figurinhas e gifs serão bem-vindos ou não.
“Normalmente, quando falamos com um público mais jovem, por exemplo, podemos usar até mesmo memes para aproximar o cliente de um produto e textos não muito longos, mas isso, é claro, depende do posicionamento da marca e do perfil do público. Não adianta a loja querer ser vista como séria e usar uma abordagem engraçada. Saber para quem você está vendendo é fundamental para alinhar as interações com a forma como você quer ser visto”, explica Popper.
Crie listas de transmissão
Quando você já souber para quem está vendendo, poderá criar listas de transmissão, que podem enviar mensagens para até 256 contatos, dividindo o seu público de acordo com a abordagem que deseja utilizar. O recurso das listas facilita o envio de mensagens, mas deve ser usado com moderação, por ser uma abordagem mais impessoal.
“Usar as listas de transmissão para anunciar promoções da Black Friday, por exemplo, é um ótimo caminho para chamar a atenção dos clientes e abrir uma conversa que pode levar a uma compra. Por outro lado, mensagens em excesso podem causar impaciência e o afastamento do consumidor”, alerta o especialista.
Compras feitas no ambiente digital ocorrem de forma rápida, tal como o desinteresse de um possível cliente, caso ele fique muito tempo aguardando por uma informação
Não demore para responder
As compras feitas no ambiente digital ocorrem de forma rápida, tal como o desinteresse de um possível cliente, caso ele fique muito tempo aguardando por uma informação. Esteja sempre atento às mensagens do WhatsApp e Telegram e, se possível, deixe na biografia do perfil os horários em que trabalha, para que não aconteçam desencontros ou aborrecimentos.
Abuse das ferramentas
Dentro de um perfil comercial do WhatsApp, existem algumas ferramentas para facilitar o contato entre empresas e clientes, como os catálogos, que possibilitam exibir produtos com fotos, descrição e valor, além do link que leva o consumidor para o site da loja. Esse recurso é ótimo para que clientes já tenham algumas dúvidas mais básicas sanadas, mesmo sem interagir com o atendimento. Outro recurso que pode ser explorado no aplicativo é o status, uma espécie de story, onde empreendedores podem anunciar promoções, novos produtos e colocar links junto da imagem ou do vídeo postado.
Seja qual for a data ou estratégia, as redes sociais estão sendo cada vez mais determinantes no engajamento com marcas. “Muitos lojistas que ainda não usavam o WhatsApp e Telegram para vender, já começam a fazer essa aposta. É uma ótima ferramenta para se aproximar do consumidor e oferecer uma experiência de compra mais personalizada e facilitada”, conclui Victor Popper.
+ Notícias
Para as empresas, a Black Friday 2022 já começou
Marketing de influência: o que aprendemos com marcas fast fashion?