O número de skatistas no Brasil, segundo pesquisa de 2010 do Instituto Datafolha, chega a 3,8 milhões. No entanto, o último levantamento de número de pistas da modalidade aponta um número irrisório: 1024 (revista Cemporcentoskate, 2006). Pensando nessa disparidade entre praticantes e locais para praticar que Edson Tuffi Jr e Roberto Ramos pensaram em construir uma pista dentro da loja de skate.
Isso foi em 2011, no Tatuapé, zona leste da capital paulista. Empreendimento deu tão certo que eles resolveram ampliar suas expectativas e partir para o setor de franquias, oferecendo a outros empresários o mesmo modelo de loja da ?Skate Center? original. A meta da dupla é abrir 40 franquias nos próximos cinco anos, duas já estão em processo de negociação, mas por enquanto, só a matriz está em funcionamento.
Para abrir uma loja da primeira rede de franquias específica para skate do País, o empresário irá gastar R$ 280 mil mais R$ 40 mil mensais de taxa de franquia. Segundo os idealizadores, faturamento médio é de R$ 100 mil e expectativa de retorno do investimento é de 28 meses. São necessários R$ 40 mil para capital de giro e o lucro estimado é de 15%.
A marca abrange roupas, tênis, equipamentos para a prática do esporte e a pista para aulas. A princípio, a intenção era que a pista servisse apenas para que os clientes testassem os skates comprados na loja. Com o tempo, começaram as demandas por aulas, já que há uma grande carência em pistas públicas.
O alvo das franquias são as cidades acima de 500 mil habitantes. O ponto comercial deve ter entre 140 e 200 metros quadrados, estando preferencialmente perto de escolas e condomínios. Além de gostar de esportes, é importante que o franqueador tenha grande potencial empreendedor. São necessários de cinco a sete funcionários, cinco para a loja e dois para a pista. Cerca de 70% do faturamento vem da loja e 30% das aulas de skate.