Uma pausa para a experiência. É assim que a KitKat quer conquistar o público na KitKat Chocolatory, que abriu sua segunda loja no Brasil. A unidade traz um portfólio com mais de 50 sabores exclusivos, incluindo inspirações nos sucessos da marca pelo mundo, e uma cafeteria em parceria com a Nespresso com opções de cafés e drinks originais, como a (deliciosa) mistura de café com suco de caju. E todos eles são, claro, harmonizados com chocolates KitKat.
A nova loja oferece uma verdadeira imersão no mundo da marca e estava voltada para a Geração Z, conta Patrícia Nacamuta, head de marketing chocolates Nestlé, com um ambiente instagramável e várias opções de personalização. “É uma marca muito jovem, são 10 anos de Brasil, e colocamos esse cliente no centro de tudo, buscando experiência e personalização, que vão desde os chocolates ao ambiente”, explica.
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Uma das novidades da Chocolatory é a possibilidade de criar seu próprio KitKat escolhendo os sabores da base, da cobertura e até dois toppings. E uma exclusividade da loja é a personalização do produto com a impressão de uma foto ou frase no próprio chocolate. Toda a tecnologia utiliza corantes naturais para tornar o KitKat uma experiência única.
Brasil recebeu primeira KitKat Chocolatory
O Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter uma KitKat Chocolatory. O país é considerado protagonista pela Nestlé, e o maior mercado de chocolates do mundo. “Nossa proposta é muito diferenciada, queremos agregar valor ao comer, comprar um chocolate. Mais do que abrir muitas unidades, queremos promover experiências diferenciadas para o consumidor”.
Desde então foram lançadas mais de 30 edições limitadas. Para Patrício Torres, vice-presidente de chocolates da Nestlé, as novidades fazem parte do DNA da KitKat e estarão cada vez mais presentes para surpreender o consumidor. Além das tradicionais celebrações de Natal e Páscoa, datas comemorativas, como festa junina e Halloween, o universo da música e dos games também fizeram parte de alguns dos lançamentos da marca. O objetivo agora é fazer um lançamento mensal.
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Os produtos da KitKat Chocolatory são únicos no mundo, e produzidos no Brasil, ressalta Torres. “Fizemos um investimento importante para trazer a última tecnologia do mundo na produção de KitKats para o Brasil. Estamos sempre pensando nos consumidores, e por isso a cada loja que abrimos, é com aperfeiçoamento que vem do feedback deles. A segunda loja é melhor que a primeira (a flagship no shopping Morumbi, inaugurada em 2019), e a terceira vai ter mais a cara do consumidor do que essa, e com isso vamos evoluindo”, pontua.
Relação de sabor e de afeto
Isso porque a marca, apesar de ter sido lançada há apenas uma década no país, tem uma relação afetiva importante com o público brasileiro, desde quando era a lembrancinha trazida de viagens. A KitKat quis pensar fora da caixa, e trazer esse sentimento de presentear, com opções coloridas, diversas e cheia de opções também para a loja – que tem caixas exclusivas e lindas.
Na inauguração da KitKat Chocolatory, a Consumidor Moderno conversou com exclusividade com Patrício Torres, vice-presidente de chocolates da Nestlé, sobre o projeto, como entender os consumidores e, claro, chocolate.
Consumidor Moderno – Por que tantos anos entre se estabelecer no Brasil e abrir uma loja da marca?
Patrício Torres – Se a gente tivesse aberto primeiro a loja e depois tentar vender produtos não seria a sequência correta. Adorei ver como a gente fez essa tática de ter sucesso, de construir, mostrar a marca e a partir daí começaram a aparecer oportunidades de acompanhar os negócios da marca. Precisamos antes ter a convicção de que a marca faz sentido para o consumidor. Depois disso, também a dimensão estética de como seria a KitKat Chocolatory no Brasil, onde a Nestlé sempre foi grande, mas o consumo per capita é baixo.
CM – E como a KitKat Chocolatory foi pensada para o público brasileiro?
Torres – Acompanhamos tendências, buscando um formato que ofereça experiência onde a gente possa interagir com o consumidor de maneiras diferentes, porque normalmente nós não interagimos com o consumidor de maneira direta, passamos por canais de venda. Mas esse é o momento perfeito. A marca perfeita.
Já havíamos observado que o KitKat era relevante para os consumidores que viajavam, mas era difícil fazer um investimento e decidimos importá-lo, mas no começo não foi tão bem. Levamos um tempo para entender como o brasileiro via o produto, definitivamente o consumidor que se conecta com a marca é muito mais jovem do que em outros países.
A partir daí houve o momento que identificamos a oportunidade e investimentos muito nisso. Hoje o jogo se inverteu, o Brasil exporta para o mundo. Mudou a direção para nós porque temos capability, qualidade de fabricação, o país tem uma engenharia muito boa, com capacidade e excelência. Também é um aspecto importante ter o cacau no mesmo país. Foi um momento perfeito, com a dimensão perfeita, para ter sucesso.
CM – Vocês comentaram bastante como a loja foi pensada para os consumidores. Como vocês buscam e aproveitam o feedback para o desenvolvimento da marca e do produto?
Torres – Nosso objetivo primeiro era ter um conceito brasileiro. Há uma evolução constante para a marca que já temos, e uma vantagem é que nosso consumidor é jovem e fica um bom bocado nas redes sociais. A comunidade que temos no digital é gigantesca. Por exemplo, ano passado patrocinamos o Rock in Rio, o que nunca tínhamos feito antes. Foi incrível desenvolver um produto cool, com pouco dinheiro. E soubemos rapidamente, pelo milhões de comentários e o buzz que tivemos.
Temos formas de avaliação internas muito digitais, além dos grupos focais, das pesquisas qualitativas e quantitativas. Ainda as fazemos, mas o melhor são as redes sociais. O que está acontecendo agora? Aqui, na loja do Morumbi, todos os dias. Assim que identificamos, por exemplo, que a experiência do café nessa loja é muito mais relevante.
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CM – E como chegar no público jovem, na Geração Z?
Torres – Nossa capacidade tecnológica permite testar coisas. Quando falo de uma fábrica de última geração é uma fábrica que permite produzir lotes menores de distintos sabores, experimentar. E se não der certo, o consumidor falou.
Isso é muito bom, porque o KitKat é um produto de qualidade. Mas agora estamos buscando sabores diferentes porque o consumidor jovem se arrisca mais. Também nas embalagens, por exemplo. Normalmente você vê o KitKat vermelho. É uma marca global, que tem guidelines, e aqui no Brasil estamos podendo ousar. Com cores. O único vermelho que você vê é na marca KitKat.
Parece uma coisa pequena, mas é muito experimental. As embalagens que temos aqui são obras de arte. Percebemos que as pessoas interagem muito, gostam de um mix de produto, a variedade de produto saiu das pesquisas que fizemos para criar uma loja para os consumidores, desde as mesas, as cores, as possibilidades de personalização. Foi muito trabalho, muita pesquisa.
Comparativamente ao negócio de chocolates da Nestlé, esse é um negócio pequeno. Mas de futuro, de paixão e de emoção é muito grande. Nosso time se envolveu muito em cada detalhe pensando onde e como os consumidores gostariam de estar.
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