O mundo jurídico é marcado pelo vocabulário difícil e até mesmo exagerado. Juristas, claro, defendem esse vocabulário, pois confere uma certa tecnicidade a uma das ciências humanas mais antigas. Mas a tecnologia começou a mudar isso.
O Lawtech Conference, evento que trata das novas tecnologias no contexto jurídico e organizado pela Startse, passou a discutir o novo papel do advogado onde a comunicação caminha para o uso de uma comunicação mais uníssona. O “jurisdiquês” precisa ser engolido por uma linguagem mais adequada ao mundo da internet.
Em linhas gerais, foi o que disse o caso do escritório Tozzini Freire. Rodrigo de Campos Vieira, um dos sócios do escritório, falou sobre a transformação digital (ainda em curso) de um dos escritórios pioneiros na imersão das lawtechs.
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“Hoje existem escritórios que são abertos ou open source, usam uma linguagem mais simples, falam em causas e inovação. São coisas impensadas até bem pouco tempo”, disse Rodrigo.
E por que advogados fariam isso? Assim como o consumidor e as empresas, o universo jurídico precisa entender e defender pessoas inseridas dentro de uma nova cultura. Isso só acontecerá se empresas também se inserirem nesse novo mundo tecnológico.
“Essa imersão do escritório em novas tecnologias fez com que os nossos advogados escrevessem artigos ou defendessem teses sobre telemedicina, blockchain, novas economias e muito mais. Entender o contexto jurídico depende da nossa imersão nesse novo mundo”, defendeu Rodrigo.