Os jogos e todos aqueles desafios, medalhas e personagens são ótimos indutores para o engajamento de uma determinada marca. No entanto, nos últimos anos, jogos também ganharam o seu merecido espaço no universo escolar e do aprendizado. Um exemplo foi o que fizeram o Ministério Público do Trabalho (MPT), da Paraíba, e estudantes da Facisa (Faculdades de Ciências Sociais Aplicadas).
Em uma parceria que começou em 2014, o MPT e os universitários produziram jogos que alertam sobre os males dos trabalhos escravo e infantil no Brasil. Mais do que games, os jogos ?Trabalho Livre? e ?Infância Livre?, disponíveis no site do MPT, representam um esforço lúdico na luta contra esse mal.
Em suma, o jogador controla jovens que devem salvar as vítimas das vis práticas de trabalho. Mais do que isso, durante o jogo, as pessoas aprendem sobre as leis que tratam do assunto, o que é ilegal, entre outros dados.
Segundo Marcos Antonio Almeida, promotor do MPT da Paraíba e um dos convidados do Brasil Game Show deste ano, os jogos já percorrem as escolas nordestinas e o objetivo é ir ainda mais longe: eles querem divulgar o trabalho conjunto na Organização Internacional do Trabalho, a OIT.
?Recebemos a sinalização de que vai ocorrer em breve. E é bem possível que o jogo seja disponibilizado no site da organização. Quem sabe a gente não produz um jogo com uma linguagem e temas universais?, disse.