O mês de fevereiro começou com boas notícias para os fãs da Apple – principalmente para aqueles que também são clientes do Itaú Unibanco. No dia 1º, o CEO da Apple, Tim Cook, anunciou que o sistema de pagamentos da empresa, o Apple Pay, virá para o Brasil. A tecnologia trará facilidades para os consumidores e, de acordo com nota divulgada pelo próprio banco, o Itaú será a primeira instituição a oferecer a tecnologia.
Segundo informações da Mobile Time, a empresa vai disponibilizar o Apple Pay inicialmente para os portadores de cartões Personnalité e Uniclass. Depois, a tecnologia será oferecida aos demais correntistas.
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Disponível em mais de 20 países, a Apple Pay cobra dos bancos emissores uma pequena taxa por transação realizada. Nos EUA, por exemplo, a taxa é de US$ 0,015. Segundo a Mobile Time, há fontes que consideram provável a manutenção desse modelo aqui no Brasil, mas o Itaú Unibanco não comenta oficialmente esse tema.
A questão da taxa se torna ainda mais complexa quando visualizamos o contexto em que a Apple se insere. Ao contrário dela, a Samsung e o Android não cobram pelas transações realizadas em seus sistemas de pagamento. É fato, contudo, que a Apple tem um bom motivo para realizar a cobrança: a empresa que se associa a ela ganha não apenas uma nova tecnologia, mas uma associação à marca Apple.
Um (grande) primeiro passo do Itaú
O Itaú Unibanco parece estar ciente da relevância dessa parceria. Para o banco, essa é uma etapa de muita importância. E não apenas por ser uma negociação com uma das marcas mais sólidas do mundo.
O grande ponto é que todos os grandes bancos brasileiros já haviam aderido a carteiras internacionais de pagamento móvel – menos o Itaú. É possível, portanto, que estivesse aguardando o lançamento do Apple Pay por aqui.