Inovação tem sido o assunto do momento. Seja para novas tecnologias emergentes, para mudar o mundo na forma como o conhecemos, para lançar novos produtos ou soluções, é de se notar que, desde a pandemia, estamos vivendo um momento bem disruptivo. E participar dessa era Open Innovation é o desejo e a realização de muitas empresas brasileiras.
O ponto interessante, porém, é que a inovação vem para todos os setores e, diferente do que se pensa, não é apenas um sinônimo de tecnologia. Estratégias novas são inovativas e percepções inéditas também — e, nesse ponto, a experiência do cliente se mostra como uma grande vitrine de inovação.
Para Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups, a inovação tem sido o pilar as relações empresariais nos últimos anos.
“Pelo ranking, a gente vê cada vez mais que o maior benefício é aprender como está esse mercado, ter referências e poder evoluir. Ou seja, é um meio para entender onde estão os melhores momentos e oportunidades, onde o ecossistema produz mais resultado, onde há mais recurso, esforço, mais atenção do mercado. E também para conhecer as novas soluções, o que estão oferecendo, o que tem de inovação mesmo rolando no país”, explica.
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Inovação aberta e a ligação das startups no mercado
Olhar para a inovação no Brasil é entender, sobretudo, em que momento a “novidade” vem para ajudar o mercado a solucionar seus desafios. Na parte da experiência do cliente, tange muito a inovação tecnológica, mas também maneiras inéditas de captar e monitorar os sentimentos do consumidor ao longo da jornada.
E essa inovação, afirma Bruno, começa pelas startups. Sendo assim, o papel da 100 Open Startups é também mostrar as grandes corporações o potencial inovador ajustado ao setor de negócios preferido. “Ao identificar as startups que estão se destacando nos determinados setores, conseguimos também entender as soluções mais adequadas para cada empresa. Quando se classificam bem no ranking, a gente tende a dar mais visibilidade, ou seja, oferecer melhor aquela solução para as grandes empresas. E existe uma série de soluções que vem em prol dessa experiência do cliente”, acrescenta o executivo.
Para além da experiência, entretanto, há uma infinidade de soluções que tendem a aumentar dia após dia. “O crescimento nas relações de startups com grandes empresas vem dobrando anualmente nos últimos cinco anos. Esse ano, o crescimento vais ser muito acentuado, em cinco anos, cresceu 60 vezes. Sentimos que a pandemia foi um grande boom de inovação para essas startups e muita novidade chegou no mercado por meio delas”.
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Meios de acesso às startups inovadoras
Ainda que a inovação esteja em alta e que inúmeras startups estejam ávidas por oferecer soluções, apenas tem uma boa ideia já não é mais suficiente. Com o mercado aquecido, é necessário ter novas skills.
“Uma coisa que notamos é que o mercado está mais exigente, é difícil você conseguir uma parceria com uma grande empresa com um projeto qualquer. Há um nível de preparo bem maior, em geral, são empreendedores com cada vez mais experiência”, destaca Bruno.
Mas uma vez bem estruturado, o mercado tende a ser receptivo. “A parte legal de fazer esse ranking é conhecer o que tem de inovação rolando no Brasil. Tem desde startups que exploram novas tecnologias de base científica quanto startups mais maduras, com uma aceitação maior de mercado. Tem novos conceitos científicos que aparecem nesses lugares e aí a gente vê isso entrando no mercado com bastante necessidade e aceitação”.
O ranking da 100 Open Startups desse ano ainda está em produção e as inscrições se encerram no dia 25 de julho. Para participar, basta inscrever sua startup no portal oficial do ranking, desde que ela tenha um capital de até US$ 2,5 milhões.
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