No mundo, cerca de 70% dos talentos não estão em busca de uma colocação profissional, segundo pesquisa realizada pela área de Solução de Talentos da rede social profissional LinkedIn. O que chamou a atenção é que no Brasil, essa média sobe para 77%.
Esse é o percentual de candidatos passivos – que não estão ativamente em busca de uma vaga, mas aceitariam conversar com recrutadores. Segundo o estudo, 85% dos talentos brasileiros têm interesse no contato de um recrutador ou headhunter, 7% a mais que a média mundial.
?Podemos dizer que quanto maior a base de talentos passivos de um país, como é o caso do Brasil, mais as empresas devem chamar atenção com sua marca empregadora, interagindo de maneira proativa com os usuários para buscar novas oportunidades?,
afirmou, em nota, Milton Beck, diretor da área de Soluções de Talentos do LinkedIn para a América Latina.
?Se as empresas se comunicarem com os possíveis candidatos sob a sua perspectiva, ou seja, conseguir mostrar as vantagens de trabalhar com eles, há mais chances de despertar o interesse de se juntar a companhia recrutadora. Este é o principal valor da marca empregadora”, avalia.
A insegurança pode ser um dos fatores dessa estagnação, uma vez que em uma entrevista, os entrevistados se dizem inseguros com relação ao cargo e a empresa. Contudo,87% afirmam que uma experiência positiva na entrevista pode mudar sua opinião sobre o cargo ou a empresa.
Aliás, para 77% a experiência na entrevista é um fator essencial na decisão de se juntar a uma empresa ou continuar na jornada a procura de um emprego.
O fato de estarem parados não significa que não estejam fazendo nada com relação a suas carreiras. Ao contrário: 39% atualizam o currículo (39%), 38% fazem atividades de networking profissional e 33% realizam atividades de desenvolvimento profissional, como aprender uma nova competência.
Arte: Fernanda Pelinzon / Conhecimento e Inteligência Grupo Padrão
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