Ter um processo de uso de imóveis e construção, seja ele para uso próprio ou para eventos, pode ser um processo não somente caro, mas também danoso ao meio ambiente. Isso porque, para a chegar ao resultado final de ter uma instalação, é necessário olhar para toda uma cadeia de recursos que começa lá na indústria metalúrgica, com a transformação da matéria-prima e passa pelo processo todo de construção, que envolve muitos processos que impactam o planeta.
Encontrar uma maneira de tornar todos esses processos mais sustentáveis tem sido uma demanda intensa para o setor imobiliário. E as mudanças se dão em muitos fatores, mas pesam, em especial, para a diminuição dos gases poluentes à atmosfera, desmatamento, uso de água e de recursos que não são lá muito ecológicos.
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Para um setor que já não tem fácil acesso e possui alto custo — isso vale tanto para construção quanto para locação e aquisição —, sobretudo olhando a partir da perspectiva do uso de espaços para eventos, que precisam de uma rápida montagem e desmontagem, a conta da sustentabilidade não fecha nem para o meio ambiente e nem para os custos comuns. E trazer opções viáveis fica ainda mais difícil.
Dessa forma, é preciso trabalhar com criatividade. E é esse o intuito da Arca, uma empresa de espaço para shows que começou em um galpão de uma indústria. São eles os criadores de uma alternativa ao mercado que se baseia no reuso de locais já existentes, o chamado “uso adaptativo”. Em entrevista à Consumidor Moderno, o sócio-fundador da marca, Maurício Soares, comenta como a Arca pensa seus processos a partir da sustentabilidade.
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“Existe uma ideia de que a construção mais verde que se pode ter é aquela que já existe, que você não precisa construir de novo. Foi daí que surgiu a ideia reuso adaptativo, uma ideia que tem tudo a ver com a Arca, que surgiu de um galpão de uma indústria”, explica o executivo.
Confira dos detalhes dessa entrevista no vídeo exclusivo:
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