A inadimplência do consumidor aumentou 10,9% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo indicador divulgado hoje pela Serasa Experian. Na comparação com outubro, no entanto, houve queda de 1,2%.
De acordo com os economistas da instituição, a alta da inadimplência deve-se às maiores dificuldades do consumidor em pagar as suas contas em dia por conta dos aumentos sucessivos das taxas de juros ao longo deste período e o enfraquecimento gradual do mercado de trabalho, com queda do nível de emprego em alguns setores da economia, especialmente no setor industrial.
Já o recuo da inadimplência frente a outubro é explicado pela menor quantidade de dias úteis, que impacta principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o índice fechou com alta de 5,6%.
As dívidas não bancárias e cheques sem fundos puxaram a queda mensal, com variações negativas de 3,1% e 12%, respectivamente.
Já a inadimplência com os bancos e os títulos protestados apresentaram alta de 1,6% e 16,9%.
O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 12,9% de janeiro a novembro de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos e títulos protestados também tiveram crescimento de 6,3% e 0,8%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 3,7%.
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