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IDENTIDADES: Livres ou reféns? A ditadura dos algoritmos

IDENTIDADES: Livres ou reféns? A ditadura dos algoritmos

A experiência digital trouxe um efeito colateral pouco debatido e compreendido: a influência dos algoritmos sobre nossas decisões

Com um olhar completamente disruptivo em relação aos robôs, Isaac Asimov previu, em 1950, uma era de máquinas cada vez mais capazes, inteligentes e agregadas à realidade dos humanos e dos algoritmos.

Agora, em 2020, já não é novidade para ninguém que robôs podem ser capacitados a captar, interpretar e transmutar emoções humanas em funções úteis para nosso dia a dia. E as máquinas já estão evoluindo para, muito em breve, nos entender com fluidez e naturalidade. Por mais que a maior parte dos robôs não tenha a materialização humanoide daqueles imaginados por Asimov em suas obras literárias, a ciência da vida real rasgou os véus das possibilidades e levou os androides para nossos relógios, celulares e, mais recentemente, para nossos eletrodomésticos. E este é só o começo.

A tendência da robotização nos próximos anos é que consigamos, gradualmente, viver nossas rotinas com mais facilidade. Rebeca de Moraes, sócia-diretora do Trop.Soledade e embaixadora do arco Robotização da Vida no Projeto Identidades, evento promovido pelo Grupo Padrão para comemorar os 25 anos da revista Consumidor Moderno e apresentar tendências de consumo contemporâneas, explica que as pessoas buscam uma relação com a tecnologia que traga praticidade. A evolução dos comandos de voz é exemplo disso. “Estão em desenvolvimento tecnologias que são como um aprimoramento do atual Google Home, capazes de ouvir seu tom de voz e, a partir disso, mudar o grau de iluminação do ambiente, por exemplo, para que você se sinta melhor, mais tranquilo ou relaxado.”

Estamos entrando na era da voz e, sem dúvidas, a robotização é um avanço significativo para facilitar a vida humana. Contudo, Rebeca tem um questionamento interessante sobre essa tendência: “Se nós somos o conjunto de interações às quais nos submetemos na vida com a família, os amigos e no trabalho, e a cada dia mais essas relações estão sendo intermediadas por robôs, como isso se dará no futuro?”

“Se nós somos o conjunto de interações às quais nos submetemos na vida com a família, os amigos e no trabalho, e a cada dia mais essas relações estão sendo intermediadas por robôs, como isso se dará no futuro?” Rebeca de Moraes, sócia-diretora da Trop.Soledad e embaixadora do arco Robotização da Vida do Projeto Identidades

Dados da Trop.Soledad mostram que 52% dos consumidores da América Latina já estão variando entre toque e voz para ativar comandos do celular. Entre as pessoas que usam comando de voz, 86% acreditam que esse recurso agiliza a interação com o aparelho.

A pesquisadora reflete sobre o tema com as questões éticas das empresas em mente, que não podem deixar pontas soltas ao utilizar tecnologias para a robotização da vida. “Se os robôs começam a nos dizer que estamos tristes, será que vamos achar que estamos tristes ou deprimidos, mesmo se não estivermos? Será que vamos passar a terceirizar nossas próprias emoções? Como vai se dar essa relação?” questiona.

As escolhas positivas dos algoritmos

A possível influência dos aparelhos sobre o humor do indivíduo está ligada à maneira como reagimos aos algoritmos. Até que ponto estamos conscientes da forma pela qual renunciamos à nossa liberdade quando terceirizamos escolhas e decisões que definem os caminhos que devemos percorrer? É realmente positivo entregarmos decisões simples para os algoritmos?

Para a embaixadora do Projeto Identidades, as sugestões passam a ser bem-vindas na medida em que entendemos que os aparelhos nos conhecem. “Vamos confiando mais nesse tipo de tecnologia. Faço um paralelo com o Instagram, que te oferece algumas coisas; você pode achar estranho, mas se acostuma e, por vezes, aquilo é útil”, diz.

Sim, os aplicativos e as plataformas que utilizamos sabem o que estamos fazendo, por onde estamos navegando e o que estamos comprando ou buscando comprar. É essencial, portanto, que os usuários tenham consciência destes termos básicos do mundo virtual. “É aí que entra a importância da educação social e digital dos usuários, aliada às legislações como o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), na Europa, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil”, comenta Claudio Xavier, diretor-comercial da Plusoft. “Tudo que a tecnologia trouxe de evolução na sociedade, até hoje, depende da forma que a utilizamos. Em qualquer contato que tivemos com a tecnologia, podemos desenvolver uma experiência que contribua com a sociedade ou algo que possa tumultuar e gerar polêmicas”, diz.

Ele cita como exemplo as próprias câmeras digitais, que podem tanto ser utilizadas para a gravação de aulas ou conferências quanto podem ser usadas para gravar e distribuir fake news. “Da mesma forma, os algoritmos podem ser e serão grandes aliados dos seres humanos. Precisamos olhar para eles como parceiros, da mesma forma que fizemos há anos com os celulares, notebooks etc. A história nos mostra o caminho daquilo que deu certo e do que não deu”, opina.

“Tudo que a tecnologia trouxe de evolução na sociedade, até hoje, depende da forma que a utilizamos. em qualquer contato que tivemos com a tecnologia, podemos desenvolver uma experiência que contribua com a sociedade ou algo que possa tumultuar e gerar polêmicas.” Claudio Xavier, diretor-comercial da Plusoft

Sem transparência, sem evolução

O grande evolução tecnológica nos devices, tornando a usabilidade e (consequentemente) as comunicações mais fluidas. Agora, esta fase passa por um movimento migratório, que leva a antiga importância do toque à voz. E o mercado segue essa tendência, oferecendo mais soluções e assistências através de um mix de voz, big data e machine learning. Todas essas evoluções, segundo Rebeca de Moraes, são muito boas em um primeiro momento, afinal, quanto mais tecnologia e mais informações, mais nossas vidas são facilitadas. Contudo, a especialista chama a atenção para todas as situações perversas que estão vindo à tona sobre como os dados e as informações são manipulados. “Assim como a internet é, de modo geral, algo maravilhoso e completamente revolucionário, os dados também podem ser igualmente bons e igualmente preocupantes”, opina.

É preciso, segundo Rebeca, que a sociedade avance muito em políticas públicas e legislações, oferecendo à população a ciência de até onde os dados podem chegar, o que deve ficar privado e o que pode ficar público. “É preciso ter transparência, e isso só se alcança com legislação. E, infelizmente, a legislação é incapaz de acompanhar o ritmo que a tecnologia evolui.”

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, precisa ser discutida com a relevância que ela merece, segundo Rebeca. “É importante que tudo fique muito claro e bem estabelecido para que os cidadãos entendam de que modo as empresas vão lucrar em cima de nossos dados particulares”, conclui.

“Os algoritmos nos ajudam a tomar decisões mais rápidas e mais assertivas sem tirar a importância do fator humano.” Eduardo Morelli, CDO e diretor-executivo de operações da AlmavivA

Robôs sugerem, indivíduos escolhem

Na relação com empresas do dia a dia do consumidor, os algoritmos se tornam protagonistas ao indicar as ofertas ideais para cada cliente. A identificação dos melhores produtos, o ganho de agilidade e a personalização são exemplos claros nesse sentido. Assim, Devanyr Gonzaga Aquino, head de Analytics, CRM e Modelagem e Risco de Crédito do banco next, acredita que os algoritmos assumem papéis fundamentais nas empresas. E este é um caminho sem retorno, segundo ele. “O uso de algoritmos e Inteligência Artificial não nos tira a capacidade de escolha do dia a dia, mas nos apoia nas decisões com base em dados e fatos”, opina.

A questão, segundo o executivo, não seria limitar nossa capacidade de escolha, mas estarmos instrumentalizados em relação a dados e ferramentas que nos orientem sobre os melhores caminhos a seguir. “Isso está já incorporado em nossa rotina sem que percebamos – nos nossos carros, casas, celulares e hoje em dia no next, mas a escolha do uso é de cada indivíduo.”

No compromisso com a captação e utilização de dados dos usuários, o banco next tem total aderência a todas as demandas regulatórias, como a LGPD, e corretas práticas de Segurança da Informação, diz Aquino. “Consideramos como um quesito fundamental a confidencialidade dos dados de nossos clientes e buscamos sempre o interesse legítimo ao ofertarmos nossos produtos. Onde necessário, mesmo internamente, os dados trafegam de forma protegida e com procedimentos robustos, já implementados para troca de arquivos, blindando os dados sensíveis de nossos clientes.”

Decisões mais rápidas e assertivas

Uma parte do mérito da revolução tecnológica é a simplificação da vida humana, levando algumas atividades que eram feitas de modo mecânico para um panorama mais rápido e inteligente. Aos poucos, cada vez mais processos vão se tornando automatizados, graças principalmente à evolução da leitura e ao armazenamento de dados, que estão cada dia mais precisos. Mas será que esse movimento é bom ou ruim?

Na AlmavivA do Brasil, essa entrega de decisões aos algoritmos pode beneficiar o consumidor tanto no aspecto de tempo quanto no financeiro. É o que opina o CDO e diretor-executivo de Operações, Eduardo Morelli. As URAs da empresa apresentam ao consumidor resoluções ou tomadas de decisões rápidas, de acordo com as opções selecionadas por ele. “Utilizamos algoritmos para auxiliar nossos colaboradores a atenderem o cliente da forma mais eficaz”, conta.

Além disso, também há aplicações internas de algoritmos na gestão de indicadores, de processos da área de recursos humanos e financeiros, tendo em vista que a AlmavivA conta com quase 40 mil funcionários, aponta Morelli. “Os algoritmos nos ajudam a tomar decisões mais rápidas e mais assertivas sem tirar a importância do fator humano. Também não impedem a tomada de outras decisões em cenários diferentes”, diz, reforçando que o feedback dos usuários às URAs e aos bots da companhia é positivo. “Do nosso lado, não deixamos de instigá-los a pensar de forma individual e variada, pois somente assim conseguiremos evoluir nestas decisões prontas, tornando-as mais abrangentes e assertivas.”

Em busca do equilíbrio

Não me lembro mais da última vez em que pisei em um banco de verdade. Faço tudo pelo celular. O Google Drive, para mim, é vida!”, conta o paulistano Fabrício Luz, jornalista, gamer e geek de carteirinha. “A tecnologia está no meu bolso. Uso o celular para praticamente tudo. E tenho consciência de que, quanto mais o utilizo, mais dependente fico.”

Fabrício é exemplo dessa geração hi-tech e robotizada; passa o dia inteiro conectado em seu celular, a trabalho ou para conversar com os amigos, e, quando decide deixar o smartphone de lado para descansar, liga outros devices para assistir a séries e jogar videogame. “Falo cinco línguas e sempre estou estudando um tema novo, mas é na tecnologia que eu encontro meu lugar seguro”, diz.

O jornalista se identifica como uma pessoa tecnológica, extremamente curiosa em diferentes assuntos e viciado em videogames e RPGs (ou “Role Playing Games”). Mas reconhece que tudo na vida precisa ter um equilíbrio. “Hoje em dia, é praticamente impossível viver sem essas tecnologias, mas autocontrole é fundamental”, afirma.

No fim das contas, ele classifica sua relação com tecnologia como um tema de amor e ódio. Amor pelas facilidades oferecidas para sua rotina pessoal e profissional, e de ódio exatamente pelo mesmo motivo: “Sou obrigado a usar o celular 24 horas por dia”, desabafa. Para Fabrício, é importante aprendermos a lidar com a robotização para que ela funcione a nosso favor, e não que nos tornemos escravos dela. “A dependência é muito forte. Precisamos saber dosar o quanto precisamos viver entre o online e o offline.”

“Quanto mais usamos a tecnologia, mais dependentes ficamos. precisamos saber dosar o quanto viver entre o online e o offline.” Fabrício luz, Jornalista

Leia a matéria completa na edição de outubro da revista digital da Consumidor Moderno, clicando aqui.


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