Uma estante com aproximadamente dez livros. Esse é o embrião do que se tornaria uma das maiores redes de livraria do Brasil. Naquele momento, em 1947, Eva Herz precisava encontrar uma saída para ajudar o marido a manter as contas de casa e sustentar os dois filhos. A situação estava difícil, um amigo da família era importador de livros e deu crédito para a senhora Herz, que começou alugando os poucos exemplares para seus próprios colegas. Chegou, então, um dia em que os leitores – “sócios” de seu clube de leitura, como Eva costumava dizer – começaram a incentivar a venda dos livros. Nasceu, então, a Livraria Cultura. Tudo acontecia dentro de casa mesmo, onde Pedro Herz, um dos filhos do casal, hoje presidente do conselho administrativo da empresa, cresceu.
Piadista, de riso fácil, Pedro deixa sua paixão pela leitura clara para quem quiser ouvir. Um amor que começou dentro de casa, acompanhando os passos da mãe. “Um livro tem mil e uma utilidades, já me ajudou até a trocar a lâmpada porque eu não alcançava, montei uma pilha e subi”, conta rindo. “Um livro nos faz rir, chorar, pensar. Traz muita emoção, basta você estar disponível para isso – a coreografia é sua, as emoções são suas”, diz o leitor aficionado.
Para ele, a leitura é um hábito solitário, que demanda atenção, empenho. Sem contar que significa uma experiência única para cada pessoa. Conheça mais sobre a visão de mundo de Pedro Herz em seu perfil na revista NOVAREJO!
As histórias que os livros contam
A Livraria Cultura é um ícone nacional. A NOVAREJO conversou com Pedro Herz para saber cada detalhe dessa narrativa. Confira
- Raisa Covre
- 2 min leitura
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