Qualidade de vida. É isso que os jovens da Geração Z, que estão ingressando no mercado de trabalho como estagiários e trainees, esperam da sua empresa. O comportamento e as preferências desses indivíduos foi mapeado pela Page Talent e Inova Business School.
O estudo denominado de “Carreiras em transformação” mostrou que, para 68% dos jovens nascidos a partir dos anos 90, as empresas mais atrativas são as que têm no DNA modelos que proporcionam e preservam a qualidade de vida de seus funcionários.
Já as empresas que tem cuidado e responsabilidade social aparecem em segundo lugar com 48%, seguido das com cuidados ambientais (29%) e das que tem compromisso com a inovação e tecnologia (28%).
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Empresas com espaços amplos, puffs e videogames também não são o sonho de consumo desses jovens trabalhadores. Para eles espaços corporativos e os coworkings são os melhores para se trabalhar.
Expectativa x Realidade
Ter um plano de carreira estruturado é o principal atrativo para 61% dos jovens na hora de escolher uma empresa para trabalhar. Valor de salários ou de bolsa auxílio são as coisas mais importantes para apenas 45% dos participantes da Geração Z.
Apesar disso, 65% dos entrevistados não veem possibilidades claras de crescimento nas empresas que trabalham. Isso reflete a baixa taxa de adesão da contratação de estagiários, feitos apenas por 44% das empresas entrevistadas.
“Não à toa, 74% dos nossos respondentes que hoje trabalham como estagiários gostariam de ser efetivados, assim como mais de 39% desejam permanecer na companhia em que trabalham por mais de dois anos. Esse cenário coíbe a visão de continuidade dos jovens nas empresas em que atuam e também refuta o desejo de construção de times dos RH por meio do crescimento orgânico, desde a fase inicial da carreira ou mesmo de um depósito de talentos interno”, diz Manoela Costa, gerente-executiva da Page Talent.
Gestor dos sonhos
Para a Geração Z, os gestores ideais precisam ser inspiradores (50%), abertos (35%) e dinâmicos (16%). Mas quando analisam os atuais chefes os avaliam como abertos (26%), mão da massa (25%) e inspiradores (24%).