Os animais de estimação brasileiros já somam cerca de 168 milhões de pets que habitam 90 milhões de lares do país. Os cães representam a maior população desse total, com 68 milhões de animais, seguidos por aves (42 milhões), gatos (34 milhões), peixes ornamentais (22 milhões) e animais diversos como coelhos e roedores (2 milhões). Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Com tantos “consumidores”, o mercado desenvolveu-se e movimentou, em 2022, cerca de R$ 60 bilhões no país. O valor representa uma alta de 16,4% na comparação com o ano anterior. O Instituto Pet Brasil, no entanto, aponta que 2023 terá um novo crescimento de cerca de 10% de faturamento.
Segundo pesquisa encomendada pela Petz à IMO Insights, esse crescimento – tanto de mercado quanto da população de pets – não vem desacompanhado. Houve, além disso, uma transformação na forma como os tutores se relacionam com seus animais de estimação.
Pais de pet
A pesquisa entrevistou 753 pessoas, com representatividade estatística no território nacional. Os resultados indicam que a relação das pessoas com seus pets é muito mais afetiva e próxima do que em tempos passados. Entre os entrevistados 63% não se consideram “donos”, mas pais ou mães de seus bichinhos – ou filhos. Não só isso, mas 75% afirmam que conversam diretamente com seus pets. Entre pessoas acima de 55 anos, esse índice sobre para 80% dos respondentes.
A recíproca desse afeto e carinho também é verdadeira para os pais e mães de pet brasileiros. Quase 50% dos tutores reconhecem que o animal de estimação é uma figura essencial no combate ao estresse e solidão. Já 36% reconhecem que o pet ajuda a controlar sintomas de ansiedade e depressão. Os pets também exercem papeis nas casas das pessoas: 60% dos entrevistados têm animais para fazer companhia, 49% para animar a casa, e 47% para dar uma vida melhor aos seus pets.
Os tutores também preferem adotar animais a comprá-los. Quase 80% dos entrevistados têm em casa pelo menos um pet adotado, enquanto 41% compraram ou adotaram um animal na pandemia.
Mercado P
A Geração P – conceito lançado pela Petz para materializar essa transformação da relação das pessoas com seus animais de estimação – também está assumindo preferências e comportamentos em razão de seus pets. Assim, 57% dos entrevistados afirmam que gostariam que seus ambientes de trabalho fossem pet-friendly. Além disso, 65% apontam que o pet influencia na decisão de passeios aos finais de semana, e 63% nas escolhas de destinos de viagem dos tutores.
A Pet-economia, ou seja, o consumo e economia que gira ao redor desse mercado cada vez mais aquecido – como demonstram os dados do Instituto Pet Brasil – recebe cada vez mais a participação dos tutores. Entre os respondentes da pesquisa 65% não hesitam em gastar com seus pets. Além disso, a média de gasto mensal com os pets é de R$ 300. No entanto, o levantamento aponta que entre os tutores da classe A, o valor pode chegar ao dobro.
A Geração P acompanha também o novo posicionamento e marca do Grupo Petz, lançada oficialmente no início da semana. Com a nova assinatura “Tudo o que seu pet precisa”, a empresa adota como sua nova estratégia esse novo vínculo – mais afetivo, humanizado, próximo e cuidadoso – entre tutores e animais domésticos.
O grupo – formado também pela aquisição de marcas como Zee.Dog, Cansei de Ser Gato, Cão Cidadão e Petix – se posiciona, portanto, como um ecossistema de produtos e serviços para atender e esse nova forma de relacionamento e fortalecer essa conexão entre pais e pets. Além disso, a empresa tem como objetivo desenvolver novos produtos exclusivos, baseados em oportunidades de inovação, e em novidades em seus canais de atendimento físico e digital.