A filial brasileira do grupo francês de entretenimento Fnac fechou o primeiro semestre deste ano com um prejuízo operacional líquido de 1,8 milhão de euros, contra uma perda de 2,6 milhões de euros um ano atrás. Na análise geral, a empresa fechou os primeiros seis meses de 2015 no vermelho em 29 milhões de euros, um resultado 16,5% pior que há 12 meses.
A varejista, que conta com 12 lojas no mercado brasileiro (nenhuma unidade aberta no último ano), faturou 33 milhões de euros no segundo trimestre, com queda de 5,2% na comparação anual (-5,8% em mesmas lojas). No semestre, as vendas alcançaram 68 milhões de euros, com recuo de 7,7% sobre o mesmo período do ano passado (-8,4% em mesmas lojas).
A Fnac convive no Brasil com um cenário macroeconômico ruim, que prejudica as vendas de eletroeletrônicos, e desestimula a procura dos consumidores por itens de cultura (considerados supérfluos em tempos de renda em retração). Ainda assim, os números fracos no País não foram os grandes responsáveis pela queda de 16,5% nos resultados do grupo (prejuízo de 29 milhões de euros), uma vez que na França, onde a empresa concentra 70% de seu faturamento (de 1,67 bilhão no semestre), as vendas recuaram 0,3% excluindo variações cambiais e o resultado final foi negativo em 31,2 milhões de euros (contra uma perda de 26,3 milhões um ano antes).
Leia mais:
Varejo global amplia presença no Brasil
Felicidade que traz resultados
E-commerce brasileiro: mais humanizado, segmentado e lucrativo