Em fevereiro, confiança do empresário demonstra melhora

O ano de 2017 traz um novo olhar para os executivos brasileiros. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), teve alta de 23,7% na comparação de fevereiro deste ano com o mesmo período de 2016, passando de 74,9 pontos para 93,7. Na comparação mensal, porém, houve retração de 1% frente a janeiro.
O ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
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A pesquisa mostra que as grandes empresas, com mais de 50 funcionários, tiveram alta de 36,9% na confiança em fevereiro com relação a 2016. As companhias com menos de 50 empregados também registraram crescimento: 23,3% com relação ao mesmo período do ano passado.
A entidade acredita que as grandes empresas se mantém mais confiantes do que as pequenas, com diferencial positivo de confiança mais perto do daquele percebido em tempos de crescimento econômico, como era observado ao longo da série histórica, caminhando para a normalidade, como ocorre em outros indicadores econômicos.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) registrou alta de 8,9% na comparação interanual. Já com relação ao Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), a expansão foi de 23,5% em relação a fevereiro de 2016.
De acordo com a FecomercioSP, desde abril e maio do ano passado observa-se uma mudança positiva no humor do empresário, que foi parcialmente interrompida em janeiro e fevereiro na margem, mas que continua acima da verificada no início de 2016. Após o Natal, época mais importante para o varejo, era esperada essa reação, como efeito mais sazonal do que técnico. Esse pequeno intervalo da recuperação, que na avaliação da Federação, pode prevalecer até março por motivos estruturais do País, não é efetivamente um atestado de fim do processo de recuperação da confiança e, mais adiante, da economia em si. A Entidade espera que seja retomado o processo de otimismo e que isso se espalhe pelo setor e depois por toda economia ao longo de 2017 e 2018.