A FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) pediu à Prefeitura de São Paulo a estensão do prazo para que o comércio se adapte ao novo modelo de sacola padronizada, previsto pelo Decreto 55.827/2015.
De acordo com o decreto, os supermercados devem oferecer sacolas ecológicas aos consumidores, aqueles que não oferecerem esse tipo de material, não devem dispor gratuitamente das sacolas plásticas. Neste final de semana, alguns supermercados da cidade já começaram a cobrar pelas sacolinhas.
O ofício apresentado a Prefeitura, segundo a federação, tem o objetivo de evitar a aplicação de multas a estabelecimentos comerciais, bem como dar tempo para que a Prefeitura consiga avaliar as mudanças sugeridas pela Federação.
Entre as sugestões estão prever a possibilidade de distribuição e venda de sacolas retornáveis ou ecobags; a possibilidade do uso de sacolas bioplásticas reutilizáveis em dimensões menores, a fim de promover a coleta convencional de resíduos sólidos domiciliares indiferenciados; e a pigmentação das sacolas bioplásticas reutilizáveis ser de livre escolha do estabelecimento comercial.
A FecomercioSP questiona o custo da nova sacola, a fiscalização, a forma de distribuição, prazo, modelo da sacola, critério para a penalidade, ampliação da área de coleta seletiva e tratamento diferenciado para microempresa e empresa de pequeno porte.