O índice que mede a falta de produtos nos supermercados caiu no primeiro semestre do ano e se estabilizou em 10%, de acordo os dados da NeoGrid em parceria com a Nielsen. Em janeiro, o mesmo indicador marcava 11,68%.
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A liberação das contas inativas do FGTS, o índice histórico de desemprego e a lenta recuperação da economia são apontada como o principal motivo para as variações do varejo e da indústria em relação ao abastecimento de produtos.
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Outro motivo, segundo as instituições, é o fato dos varejistas terem que se readaptarem as novas marcas. Isso aconteceu devido ao processo de substituição de produtos por marcas mais baratas encabeçado pelos consumidores que amargavam com a crise.
“Diante da crise, o varejo realizou promoções variadas, sem previsões assertivas; os embates comerciais nas negociações com fornecedores ficaram mais acirrados e demorados, o que gerou a falta de determinados produtos por períodos consideráveis; e alguns varejos aumentaram o volume de compras, na tentativa de melhorar o indicador”, explicou por nota Robson Munhoz, vice-presidente de operações da NeoGrid.