Em todo o mundo, os grandes sites de e-commerce adotaram uma estratégia semelhante para aumentar a amplitude de seus mix de produtos sem incorrer em custos impossíveis de estoque: desenvolver marketplaces nos quais oferecem produtos de terceiros e cuidam da logística da operação. A estratégia, que é responsável pela parte do leão no faturamento da Amazon, torna o Alibaba uma empresa maior que o Walmart, por exemplo.
Os exemplos são gigantescos e, não à toa, desenvolver marketplaces tornou-se um ponto fundamental para a expansão das operações de e-commerce e para o aumento de escala necessário para tornar as empresas on-line lucrativas. No Brasil, um dos grandes expoentes desse movimento é a Cnova.
A empresa opera na França, Brasil, Colômbia, Equador, Tailândia, Vietnã, Costa do Marfim, Bélgica, Camarões, Senegal e Panamá, tendo movimentado US$ 5,5 bilhões no ano passado. Com 13,6 milhões de usuários ativos no fim de 2014 e mais de 14 milhões de produtos oferecidos em suas plataformas (mais que o dobro do ano anterior).
No Brasil, o marketplace da Cnova respondeu em 2014 por 12,4% das vendas, contra apenas 3,8% no ano anterior. Um percentual que continuará a crescer rapidamente nos próximos anos. Para falar sobre a evolução dos marketplaces e a história da empresa, o diretor de marketing da empresa, Vicente Rezende, fará uma apresentação no Brazilian Retail Week, o principal evento de varejo do País. Com o tema central ?A força da eficiência?, o Brazilian Retail Week contará com dois dias de congressos, um dia de visitas técnicas a operações de destaque no varejo de São Paulo e o exclusivo jantar do Prêmio BR WEEK, que reconhecerá as empresas mais eficientes do mercado brasileiro. Confira a programação completa do BR WEEK 2015 no site www.brweek.com.br.
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