Durante os 12 meses de 2017, aproximadamente 1,5 milhão de celulares foram bloqueados pela Anatel por furto, roubo ou perda. Só em São Paulo, um celular é furtado a cada três horas. Entretanto, esse número elevado não faz o brasileiro se atentar à importância de sua privacidade e segurança digital. De acordo com estudo da Kaspersky Lab, 53% dos brasileiros ainda não protegem seus celulares com senhas. Outro dado preocupante é que apenas 21% utilizam soluções anti-roubo.
Vale destacar que os prejuízos podem ir muito além do aparelho, uma vez que informações importantes do usuário podem estar armazenadas no aparelho, como números de cartões e outros dados bancários. Para se ter uma ideia, 43% dos brasileiros já utilizam os smartphones para realizar consultas e transferências bancárias.
Outros dados preciosos se distribuem em outras plataformas, de modo que 62% dos brasileiros utilizam seus smartphones de maneira regular para acessar suas contas pessoais de e-mail e 64% para atividades em mídias sociais. De uma forma ou de outra, inúmeros dados sigilosos ficam à deriva caso o celular venha a ser furtado.
Não basta bloquear
Se engana quem pensa que basta realizar o bloqueio para proteger seus dados, isso porque também existe a possibilidade de perda. O estudo revelou que menos da metade (47%) dos brasileiros realizam backup de seus dados. Desse modo, é provável que o proprietário do dispositivo perdido não tenha acesso às suas próprias informações pessoais e contas posteriormente.
Neste contexto, a recomendação dos especialistas em segurança e privacidade digital é de que os usuários instalem aplicativos e extensões de bloqueio em seus aparelhos e, também, não se esqueçam de realizar o backup de informações de maneira periódica.