O impacto das sacolas de plástico é fatal ao meio ambiente. Um bilhão e meio delas são consumidas no mundo por dia. Práticas, gratuitas e presentes em praticamente toda compra do brasileiro, as sacolinhas têm alto custo ambiental: produzidas a partir de petróleo ou gás natural, depois de usadas, em geral por uma única vez, costumam ser descartadas de maneira incorreta e levam cerca de 450 anos para se decompor.
Nesse tempo, aumentam a poluição, entopem bueiros impedindo o escoamento das águas das chuvas ou vão parar em matas, rios e oceanos, onde acabam engolidas por animais que morrem sufocados ou presos nelas. Poucas chegam a ser recicladas.
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Novidade
E foi pensando em uma alternativa para as sacolas tradicionais que a Casa Santa Luzia começou a utilizar folhas de bananeira para embalar seus produtos.
A novidade sustentável começou a ser aplicada em São Paulo. De acordo com a empresa, as sacolas de folha de bananeira embalam alface, espinafre e escarola e estão à venda por R$ 6,70. O item se destaca pela facilidade: basta cortar, embalar e amarrar a folha com sisal.
Influenciado pelo exemplo do Rimping (mercado na cidade de Chiangmai, na Tailândia), o supermercado iniciou o movimento de práticas sustentáveis. Segundo a empresa, o objetivo é expandir a iniciativa para os demais produtos da loja.
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