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Em Portugal, farmácias pretendem levar serviços clínicos até a casa do consumidor

Em Portugal, farmácias pretendem levar serviços clínicos até a casa do consumidor

Setor farmacêutico português pretende investir na prevenção, tendência que acompanha o envelhecimento da população. Confira

Ainda se recuperando de uma forte crise que marcou presença principalmente entre 2010 e 2015 na economia portuguesa, o setor de farmácias em Portugal foca agora em ser um espaço de prevenção e cuidados com a saúde em um dos países da Europa com a população mais envelhecida, grupo que só tende a crescer com as pessoas vivendo mais.

“Fazer da farmácia um cuidado de saúde. Essa é nossa missão”, disse Paulo Duarte, presidente da Associação Nacional das Farmácias em Portugal, durante o encontro The Everywhere Store, que promove o debate e a troca de experiências com a comunidade varejista durante a NRF2019, o maior evento de varejo do mundo, que ocorre entre 13 e 15 de janeiro em Nova York.

Assim como as redes brasileiras, a aposta das farmácias portuguesas está nos serviços de clínica. Porém, mais do que isso, levar este espaço diretamente para a casa do consumidor, que pode agendar pelo aplicativo ou diretamente na loja física a visita de um profissional de saúde para coletar sangue, medir a glicemia ou a pressão, entre outros serviços. “Queremos que comprem online, mas também queremos ser um híbrido entre produtos e serviços e chegar até a casa do consumidor”, contou Paulo em entrevista exclusiva ao Portal NOVAREJO. “Muitas vezes nos vemos mais como varejo e menos como um espaço de saúde. Mas na mente das pessoas é importante que elas tenham essa visão”. Paulo destaca ainda que a indústria da saúde é uma das que mais vão crescer no mundo. “O objetivo das pessoas é viver cada vez mais e melhor”.

Durante a crise econômica as farmácias testemunharam uma queda de 30%, chegando ao nível de consumo da década de 1990, o que as obrigou a reinventar seus negócios. O cenário melhorou, mas, segundo Paulo Duarte, o setor ainda não se recuperou totalmente. Em 2018 as farmácias portuguesas registram 3% a mais em volume e um aumento de vendas de 4%, o que resulta em um volume de mercado de 4 bilhões de euros. Para 2019, a Associação espera manter esse percentual de crescimento. A Associação representa 95% das farmácias das três mil farmácias de Portugal.

Essa ampliação de serviços acabou por incluir outros profissionais no setor além do farmacêutico, como nutricionistas e enfermeiros, passando a oferecer produtos e serviços voltados à alimentação, acompanhamento de diabéticos, asmáticos e na prevenção e controle da obesidade, uma dos temas centrais de saúde do século 21. “Queremos olhar para a farmácia como um centro de saúde e ligado aos produtos em volta desse tema”.

Outro investimento do varejista farmacêutico português é no segmento de beleza e higiene pessoal, assim como no Brasil, e na entrada de produtos para saúde do animal doméstico, o que ainda não ocorre no País. Paulo defende que o bem-estar e os cuidados com a saúde estão  muito próximo ao setor da beleza.

Transformação digital

Diferentemente do Brasil, Portugal não possui grandes redes de farmácias e drogarias e o e-commerce, por exemplo, ainda é bem incipiente. As vendas por aplicativo, por exemplo, se dão por um app que funciona como um marketplace de farmácias, reunindo várias lojas diferentes, e não pelo app próprio das redes, como no Brasil. As entregas das compras on-line de medicamentos de urgência devem ser feitas em até duas horas em qualquer lugar do país. Um entrave para as vendas on-line se dá por conta dos muitos medicamentos que são parcial ou totalmente subsidiados pelo governo. “O setor farmacêutico passou a ser um dos setores mais inovadores e com a maior capacidade de mudar o seu modelo de negócio. Ainda falta fazer muitos no processo de mudança, mas o importante é que elas sejam estruturadas e que se sustentem em médio e longo prazo”.

 

*A jornalista participa da NRF2019 a convite da Tlantic

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