Desde os primeiros dias como CEO e fundador da E-LOAN, Chris Larsen sempre se dedicou a pensar em soluções para os principais problemas financeiros do mundo, mas tendo em mente o objetivo de criar valor real por meio da internet. Chris é consciente da velocidade com que o dinheiro se move, acompanhando o fluxo dos dados. Essa foi a inspiração para a criação da Ripple em 2012. Seu papel agora, como chairman da empresa mantém o foco na promessa de aprimorar os pagamentos globais e aproximar as pessoas globalmente. No painel “Efeito cascata (Cascata significa Ripple em inglês)”, Chris conversou com Arjan Schüte, fundador e diretor da Core Innovation Capital para contar a história de sua jornada como um dos mais criativos e bem-sucedidos empreendedores da atualidade e compartilhar suas ideias sobre a Internet de Valor e o futuro do dinheiro.
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Chris é uma referência no mercado financeiro dos EUA. Ele gosta de propor ideias para fazer essa indústria trabalhar melhor, com maior transparência. A tecnologia traz muitas promessas, que normalmente permitem estabelecer uma diferença entre fazer bem e fazer melhor, e fazer o bem e fazer o melhor. Os empreendedores do Vale do Silício estão realmente empunhados emm fazer o melhor? “O vale funciona de uma maneira que funcionou bem há 15 anos atrás, mas é preciso entender que a tecnologia está em todo lugar, rompendo todas as coisas, e seus efeitos deixam as pessoas aflitas e receosas”, comenta Chris. Ele considera que a tecnologia é disruptiva, trouxe mudanças, mas ele buscar criar um efeito diferente com seu trabalho. A Ripple, sua empresa usa blockchain, é uma fintech, aposta em criptomomedas, pode reduzir sensivelmente a lavagem de dinheiro e criar uma onda positiva a serviço do mundo.
Arjan pergunta como exatamente a Ripple pode ser uma empresa positiva e transformadora? Para Chris, a disurpção por si evolui e traz novos desafios e estimula novas propostas continuamente, criando novas situações para os bancos e os meios de pagamento. Chris destaca o desenvolvimento acelerado dos meios de pagamento digitais na China, em Singapura e as fintechs na Europa, com ênfase no trabalho dos Huns de inovação na França. Como contraponto, o executivo destaca o papel dos reguladores nos EUA, mas que a agenda das criptomoedas precisa ser realmente incorporada por eles. No mundo todo, os órgãos reguladores precisam realmente olhar com carinho e cuidado para a proliferação das criptomoedas pelos benefícios e potencial disruptivo que trazem. Isso porque é necessário que os governos globais pensem em uma infraestrutura única ou comum para comportar criptomoedas e o blockchain. “Dez anos após a crise financeira, nossa infraestrutura continua a mesma. Bilhões e bilhões de dólares viajam pelo globo em segundos, transferidos de um ponto a outro sem qualquer controle”, comenta Chris.
O fundador da Ripple diz que a regulação tem suas armadilhas: excesso ou falta dela pode criar situações perigosas e é preciso saber qual a dose inicial de regulação para fomentar inovação e ao mesmo tempo proteger consumidores. soluções de custódia também são uma oportunidade para fintechs e inovação, ainda que possam trazer um olhar mais atento da regulação. Chris espera crescimento econômico nos próximos anos, impulsionado pela revolução do dinheiro. Digital, veloz, democrático, inclusivo.