Quem nunca viu ou gostou de um óculos Ray-Ban? Conhecemos os modelos há muitos anos mas, hoje, a empresa está no palco do BR Week junto à Infracommerce, uma empresa que gera soluções para vendas online.
Especialista em lojas virtuais, Luiz Pavão, COO da Infracoomerce, explica que o omnichannel colabora com a relação com o produto. Ou seja, o offline ou online são conceitos que deixaram de existir – o mundo, hoje, é um só. “Os canais se completam, canais não são concorrentes”, defende.
E omnichannel, nesse caso, faz referência à conexão de lojas físicas e virtuais. Não por acaso, Pavão comenta que a quantidade de comércios virtuais cresceu, afinal, é muito mais fácil aceitar, hoje, que a loja online é parte do negócio. “Muitos donos de lojas viam o virtual como concorrência”, cita.
A tendência hoje é contrária e o COO comenta justamente sobre exemplos de negócios em que a empresa investiu – há sites de companhias como Smart Fit, L’Óreal, Decathlon e Unilever (em uma operação B2B).
O case Ray Ban
Davi Santos, diretor de Consumer e Innovation da Luxottica, representa a marca Ray Ban e comenta que o consumidor frequenta a loja online antes de fazer uma compra física. E isso é bom. “O cliente vai à loja procurando determinado produto e, se não o encontra, procura em outra loja. A marca não perde esse cliente”, diz.
Assim, ele conta que, no festival de música Lollapalloza, há alta presença de consumidores que são alvo da empresa. “Temos uma loja física dentro do festival”, comenta. O espaço começou com ações relacionadas ao evento e deu vida ao conceito de omnicanalidade.
“Se você vende em qualquer lugar, o vendedor pode acabar com sua marca. É difícil controlar o que todo o mercado faz, no sentido de promoções, por exemplo. No marketplace, ao contrário, é possível acompanhar”, afirma Santos. Além disso, ele conta sobre o serviço de Ray-Ban Remix, que permite a customização de óculos online.