Por mais que cada etapa de um treino de musculação tenha como foco um músculo específico, existem alguns exercícios que demandam esforços de mais de uma parte do corpo. Um exemplo disso é o supino, que trabalha músculos peitorais, assim como de ombros e braços. Do praticante, o supino exige um equilíbrio de forças: dos lados, preciso que haja dois pesos idênticos; no meio, o peso do atleta equilibra as laterais. Se o exercício for executado com destreza, a barra formará um triângulo alinhado ao corpo do atleta – alcançando níveis cada vez melhores.
Mas o que as empresas podem aprender com o desempenho de um atleta que realiza um exercício de supino? Assim como o praticante de esporte, as companhias precisam manter sua atenção à busca por um alto desempenho e à execução perfeita e equilibrada de seus exercícios. Esse é o caminho que as leva a um alto nível de performance. Não por acaso, portanto, essa metáfora foi escolhida para definir o conceito do estudo Empresas Notáveis, que em 2018 chega à sua quinta edição e traz, pela primeira vez, a análise de uma série histórica.
“Uma empresa notável sabe equilibrar três grandes dimensões de performance – Branding, Investimentos e Valor – para obter resultados para todos os stakeholders”, explica Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do
Grupo Padrão. “Além disso, é capaz de equilibrar dimensões em qualquer cenário, com competência para desenvolver resultados ao longo do tempo, assim como um atleta que aumenta o seu desempenho e a sua carga sem perder o equilíbrio”, diz.
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A comprovação prática dessa competência pode ser encontrada na empresa que apresentou o melhor desempenho
dos últimos cinco anos: o Itaú Unibanco. “Ao longo desses mais de 90 anos, construímos uma história consistente de
crescimento, baseada em ética, em excelência, em atualização e, acima de tudo, em pessoas”, afirma Fernando Chacon, diretor-executivo de Marketing do banco. “Temos um propósito estabelecido que rege toda a instituição: estimular o poder de transformação das pessoas”.
Portanto, o Itaú Unibanco trabalha para equilibrar tudo o que considera fundamental, de acordo com o seu posicionamento. Além disso, esforçam-se para deixar claros seus valores, que são indissociáveis da imagem da empresa. “Quando falamos em imagem do banco, não estamos falando somente da identidade da marca, mas sim trabalhando a reputação. Muito mais do que ter os produtos e serviços que julgamos importantes para o banco, precisamos ter os produtos e serviços que atendam às necessidades do nosso consumidor”, aponta Chacon.
O Itaú Unibanco é, então, a concretização do conceito de Empresa Notável – e, não por acaso, o grande destaque do estudo. Isso não quer dizer, todavia, que essa é a única empresa que merece destaque. Coca-Cola, Fiat, Netshoes e Sky também performaram com excelência ao longo dos cinco anos de Empresas Notáveis, inclusive em 2018. O desempenho dessas e de outras companhias notáveis você confere nas próximas páginas.
Por que não é fácil ser notável?
Existem elementos, direcionadores e dimensões capazes de guiar empresas que almejam destaque no estudo Empresas Notáveis – mas isso não basta. O que faz a diferença entre elas é justamente a capacidade de arbitrar forças, atributos e fatores que devem ser priorizados de acordo com o cenário competitivo. Esse balanço é o que torna uma Empresa Notável. O mérito do estudo, portanto, é a capacidade de isolar variáveis e casualidades que possam eventualmente impulsionar os resultados de uma empresa ou comprometê-los. Ao fim, consistência e preparo são os elementos essenciais para o fundamento da trajetória de empresas bem-sucedidas.
Confira o ranking completo.