A Vivara é um doa grandes expoentes da joalheria no Brasil. Mas antes disso ela era apenas uma joalheria comum, com acesso restrito, fechada e pouco convidativa para o consumidor. O que mudou com o tempo? O conceito. E o propósito.
Para o especialista em design de consumo Maurício Queiroz, palestrante do BR Week 2015, o propósito nada mais é do que o motivo de uma marca existir.
Amanda Colombo, diretora de expansão da Vivara, explica que por meio do design a empresa conseguiu alcançar seu propósito. ?Para a Vivara, joias são objetos de desejo que tornam sonhos possíveis?, afirma.
Para ela, dentre os desafios para tornar o sonho possível está o mix de produtos, muito variado. ?Precisamos encontrar uma maneira de expor isso claramente. Com o design setorizamos as lojas para expor tudo e para o consumidor conseguir ver tudo o que temos a oferecer?.
Isso tudo em um segmento em que as lojas seguem um padrão: acesso restrito, pore uma questão de segurança a maioria das joalherias é fechada e pouco convidativa, com poucos produtos em exposição. Com isso o consumidor fica dependente de atendimento. Além disso, o ambiente reservado e controlador não facilita o grande vetor do varejo segundo Amanda, a compra por impulso.
Maurício Queiroz afirma que inovação hoje tem muito pouco a ver com tecnologia e muito mais a ver com relevância. ?Design de consumo é entender como é uma marca, os desejos do seu consumidor e materializar tudo isso?, diz.
Para atingir seu propósito, a loja precisou mudar, por isso desenvolveu um conceito aberto, acessível e convidativo ao consumidor. Hoje a Vivara prima por cuidados com o ambjeinte, como a música. a fragrância das lojas e todos os sentidos, como forma de fazer o cliente querer voltar.
?Evoluimos para que o sonho da primeira joia se cumpra?, finaliza a diretora da Vivara.