A taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro de 2015 foi de 9,0%, um aumento de 2,5 pontos percentuais em comparação aos 6,5% do mesmo período do ano anterior, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A população desocupada (9,1 milhões de pessoas) cresceu 3,7% (mais 323 mil pessoas) em relação ao trimestre de junho a agosto e subiu 41,5% (mais 2,7 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2014.
Já a população ocupada (92,2 milhões de pessoas) ficou estável quando comparada ao trimestre móvel encerrado em agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa teve uma queda de 0,6%, um contingente de 533 mil pessoas a menos. O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre encerrado em agosto e caiu 3,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2014. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.899) ficou estável frente ao trimestre de junho a agosto (R$ 1.913) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.923).
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No trimestre de setembro a novembro de 2015, havia cerca de 9,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Esta estimativa correspondia a 8,8 milhões no trimestre de junho a agosto de 2015, um acréscimo de 3,7%, ou mais 323 mil pessoas nesse contingente. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 41,5%, significando um aumento de 2,7 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada ficou estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano passado, a redução foi de 3,1%, em torno de 1,1 milhão de pessoas. Os empregadores não apresentaram variação significativa, tanto em relação ao trimestre de junho a agosto de 2015, como em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2014. Já os trabalhadores por conta própria registraram aumento de 2,1% em relação ao trimestre de junho a agosto de 2015, um acréscimo de 458 mil pessoas, 4,5% a mais, quando comparados com o trimestre de setembro a novembro de 2014, ou seja, variação de 969 mil pessoas.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.899, mantendo estabilidade frente ao trimestre de junho a agosto de 2015 (R$ 1.913) e ao mesmo trimestre do ano passado (R $ 1.923). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou queda de 4,1%.
O rendimento dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada subiu 6,0% ante o trimestre de junho a agosto de 2015. Frente ao trimestre de setembro a novembro de 2014, os trabalhadores domésticos e os por conta própria apresentaram queda no rendimento (2,4% e 5,5% respectivamente). Todas as demais categorias de posição na ocupação mantiveram estabilidade em seus rendimentos.
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