O custo de vida do paulistano encerrou o primeiro semestre com alta de 6,24%, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada hoje (17).
No acumulado dos doze meses, o acréscimo foi de 8,94%, segundo a pesquisa. Dentre os segmentos de renda, as classes D e E foram as mais impactadas pelo encarecimento do custo de vida.
Considerando o Índice de Preços do Varejo (IPV), um dos indicadores que compõem o custo de vida do paulistano, o aumento foi de 0,46% em junho.
Os grupos que mais contribuíram com o avanço foram saúde e cuidados pessoais e artigos de residência, que, juntos, responderam por 65% do resultado no mês.
A classe E foi a mais prejudicada pelo aumento nos preços de produtos – com 0,55% em junho, acumulando 5,06% no ano e 6,71% em doze meses.
Já o Índice de Preços de Serviços (IPS) registrou alta de 1,39% em junho com relação a maio, a terceira maior elevação mensal em 2015.
No acumulado do ano a variação é de 7,72%, e de 11,76% em doze meses, os maiores valores já vistos na série histórica, iniciada em dezembro de 2010.
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