A aparente retomada do consumo que se desenhou em 2017 parece ter se dissipado. A principal âncora de insegurança para o consumo vinha sendo o desemprego, que ainda assola 13,275 milhões de pessoas no país. O cenário que se construiu pós greve dos caminhoneiros deixou a confiança de empresários e consumidores em cheque, o que acabou alterando as projeções de crescimento para 2018.
Em relatório do mês de junho, o Banco Central reduziu a projeção de alta de gastos familiares de 3% para 2,1%. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também recalculou sua projeção para este ano. O número inicial, que era de 3,4%, recuou para 2,3.
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Para se ter uma ideia do que essa falta de confiança representa, o consumo familiar – como número isolado -, representa mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB), de modo que sua queda inevitavelmente pode afetar a tentativa de retomada econômica que se esboçou no ano passado.
Pequeno afago
Embora o contexto não aponte uma retomada do consumo, algumas alternativas são vistas com bons olhos por economistas como alternativas que podem aliviar um pouco o orçamento. Medidas como a devolução do PIS/Pasep e indenizações bancárias a quem poupa e teve perdas podem injetar até R$ 50 bilhões na bolsa.