A jornada do consumidor brasileiro já passou por inúmeras etapas desde sua existência. Nos últimos 30 anos, é possível testemunhar transformações memoráveis. E isso vem tanto na forma de novas gerações e tecnologias emergentes — afinal, em 1992 os Millennials eram crianças, a Geração Z mal tinha recebido um nome e os celulares nem tinham câmeras —, quanto na própria situação econômica do País. E desde 1995, a Consumidor Moderno faz parte desse cotidiano de mudanças, apontando novas tendências e trazendo informação exclusiva sobre o mundo dos negócios.
Ano após ano, as empresas inovam a maneira de aprimorar o relacionamento com o cliente, algo que ocorre pela própria demanda do consumidor, da mesma forma como do mercado. E isso, para a Consumidor Moderno, significa não apenas trazer uma visão fidedigna do consumidor brasileiro, como também um espaço aberto e seguro para compreendê-lo.
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“A Consumidor Moderno ela realmente fez e faz uma parte importante da história. Nós criamos o Prêmio Consumidor Moderno, por exemplo, justamente para trazer as empresas que tinham o melhor atendimento, uma forma de forçar mesmo as relações de consumo a ficarem cada vez melhores, de criar empresas mais responsáveis. É uma parte importante da história”, comenta Roberto Meir, CEO do Grupo Padrão, mantenedor do portal e revista Consumidor Moderno.
Assim, nada mais oportuno que o Dia do Consumidor — e também o aniversário de 27 anos da Consumidor Moderno — para pontuar a importância desse veículo ao longo das quase três décadas de existência.
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O começo de um grande projeto
“O Código de Defesa do Consumidor foi lançado lá em 1990, em um período no qual as relações de consumo ainda eram muito deficitárias. Foi um período de grande gargalo, porque as empresas não sabiam direito como se relacionar com o consumidor naquela época”, inicia Roberto Meir. “Mas quando veio o Plano Real, surgiu também o verdadeiro consumidor brasileiro. E isso precisa ficar bem claro, porque foi o momento em que as pessoas adquiriram a noção de preço em relação a uma nova economia. Um ano depois, nos criamos a Consumidor Moderno justamente para garantir essa transparência e falar sobre esse novo consumidor”, relembra ele.
À época, o Plano Real passou a trazer uma mudança radical nas relações de consumo. Isso porque, antes dele, as pessoas viviam no momento da “moeda veloz”: os preços variavam ao longo do dia e os consumidores, desta forma, também consumiam na base do impulso.
E isso, aliado a um momento no qual o Brasil possuía um robusto Código de Defesa do Consumidor, culminava em relações completamente baseadas em agilidade e desespero. “Ou seja, em 1990, o Brasil lançou um Código de Defesa do Consumidor super avançado em uma sociedade que não tinha moeda, e se não havia moeda, não havia consumo de fato”, explica Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão.
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Foi nesse novo cenário, portanto, que nasceu a Consumidor Moderno. “O Roberto criou a empresa em 1995 justamente vendo essa situação que o Plano Real trouxe, de um novo consumidor mesmo, da apresentação de uma nova relação de consumo”, relembra Jacques. “Mas ele percebeu que falar com 160 milhões de pessoas — a população brasileira da época —, tudo isso por meio da mídia, era algo muito difícil. A única forma de fazer isso era por meio da Rede Globo, então, ele mirou as empresas como público prioritário, para que, a partir delas, começasse a ter um efeito multiplicador da ideia de sociedade de consumo e de como era possível realizar o potencial”.
O projeto ganhou força e abrangeu assuntos que não haviam sido discutidos no País, previu tendências de comportamento e alertou para os novos canais de contato que estreitaram o relacionamento com o consumidor.
“Em 1995, nos chamavam de loucos por falar sobre a noção de responsabilidade social nos negócios, as próprias empresas questionavam nossos conteúdos na época. E eu tenho muito orgulho de ter sido pioneiro nisso”, complementa Roberto.
Grandes momentos na história do consumidor brasileiro
Uma vez criada, a Consumidor Moderno foi um grande momento de convergência de inúmeros episódios marcantes no Brasil. E tudo sob a ótica de construir uma melhor relação de consumo entre as empresas e os consumidores. “Eu gosto de pensar que a Consumidor Moderno tem um propósito muito claro, muito parecido com as escolas de samba. Que é unir todos, independentemente de qualquer coisa, para aquela uma hora de glória nas avenidas. É algo espontâneo, fazer para a comunidade mesmo, esse sempre foi o propósito”, argumenta Roberto.
Assim, desde seu nascimento, a empresa passou por inúmeros momentos marcantes. A criação do Prêmio Consumidor Moderno está entre esses episódios, com uma mudança radical na percepção de atendimento para as empresas. O mesmo ocorreu com o Conarec, com o A Era do Diálogo e tantos outros episódios que trouxeram para o foco o debate sobre o atendimento e a experiência ao consumidor.
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“Eu digo que foi a Consumidor Moderno foi crucial porque foi ela passou a criar a literatura de relações de consumo, de experiência, jornada e relacionamento com o cliente no Brasil”, complementa Jacques. “A primeira publicação a falar abertamente sobre CRM, quais os vícios que ele trouxe, foi a Consumidor Moderno. O mesmo aconteceu sobre a centralização do cliente, sobre o poder da internet como ferramenta de relacionamento, a responsabilidade social como elemento básico do relacionamento com o consumidor, e assim por diante”.
Entre os vários momentos, Roberto destaca episódios nos quais a inovação também veio pela revista e que marcaram a história brasileira em canais de atendimento com o consumidor. Em linhas gerais, é uma vasta coleção de momentos importantíssimos para as relações de consumo no Brasil.
“O próprio Twitter, na época, foi apresentado no Conarec aqui no Brasil. Nós trouxemos o Orkut para o Brasil, falamos da força de trabalho das mulheres, das CEOs no país. É muita coisa na nossa história, então temos plena noção do nosso impacto nesse meio, é uma grande responsabilidade. E, modéstia à parte, sempre fomos muito bons em apresentar tendências, é um dos nossos pilares por aqui”, acrescenta.
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Valores e perspectivas de futuro
Acompanhando o consumidor em toda as trajetórias, a Consumidor Moderno foi palco de muitas transformações. E isso não diz respeito somente ao consumidor novo, criado em 1994, mas também a todas as outras gerações que vieram desde então, a toda a tecnologia.
“A Consumidor Moderno nasceu com a ideia central de aculturar o consumidor brasileiro, a explorar e a conquistar o seu próprio potencial por meio do consumo. Esse é o nosso propósito e vamos continuar explorando maneiras de deixar a jornada de consumo, a experiência do cliente ainda melhores” conclui Jacques.
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Desde sua existência, a revista e o portal seguem em busca de uma informação transparente, apontam tendências — que, vale dizer, se concretizam na maior parte das vezes —, trazem estudos inéditos, concretizam espaços de diálogo. E, no Dia do Consumidor, fica uma reflexão forte da representação desse canal para com as empresas e o consumidor: uma imensa responsabilidade e o desejo de continuar um ativo contribuinte no mundo dos negócios.
“A gente é bem consciente enquanto a nossa responsabilidade em educar e catequizar para empresas qual é o seu papel crítico na harmonização das relações de consumo. A Consumidor Moderno vem desde o início em uma trajetória de apresentar canais de transparência, mostrar o quanto eles são importantes nas relações de consumo”, finaliza Roberto.
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