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Consumidor prefere comprar eletrônicos em lojas físicas

Consumidor prefere comprar eletrônicos em lojas físicas

A experiência sensorial é fundamental e na hora de comprar eletrônicos, consumidores gostam de tocar, sentir e testar os produtos.

Você está decidindo entre comprar um computador ou aparelho eletrônico online ou presencial?

Pois saiba que os consumidores brasileiros estão preferindo comprar computadores e acessórios de forma presencial. A informação consta no estudo Tendência de Consumidores, elaborado pela Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil.

De acordo com a pesquisa, entre 2022 e 2023, houve um aumento de 13% no número de consumidores que preferem realizar a compra de computadores e acessórios de forma presencial. O estudo também indica que, no mesmo período, registrou-se um crescimento de 7% no número de consumidores com idades entre 25 e 34 anos que optam por comprar celulares e acessórios pessoalmente.

Vantagens das compras presenciais

Um dos motivos é a possibilidade de testá-lo antes da compra. Quando vai a uma loja, consegue verificar o desempenho do dispositivo, testar o teclado, o touchpad e a qualidade da tela. Isso ajuda a garantir que o computador atenda às necessidades e expectativas, evitando desapontamentos após a compra.

Outra vantagem é o atendimento personalizado que o consumidor pode receber. Os vendedores geralmente têm conhecimento técnico e podem oferecer orientações sobre diferentes modelos, especificações e adequações conforme o uso pretendido, seja para jogos, trabalhos gráficos ou tarefas do dia a dia.

Ademais, a compra presencial permite que o consumidor tenha uma solução imediata em caso de problemas. Se o computador, celular ou qualquer outro eletrônico apresentar algum defeito ou não corresponder ao que foi prometido, é mais fácil resolver a situação diretamente na loja, evitando transtornos com trocas e devoluções.

Preços x Certificados

O desempenho dos produtos eletroeletrônicos é a informação mais relevante para mais da metade dos consumidores antes de optarem pela compra. Além disso, 5 em cada 10 consumidores consideram que a existência de garantia e as avaliações de outros usuários são as informações mais importantes nesse momento.

Além disso, um terço dos consumidores dá mais ênfase ao preço e à existência de selos e certificados, como os da Inmetro e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Informações sobre o fabricante, o consumo de energia e a responsabilidade socioambiental da marca são vistas como as mais significativas por 2 em cada 10 consumidores.

O que os consumidores querem?

Marina Pereira, gerente de Pesquisa&Desenvolvimento da GS1 Brasil.

Marina Pereira é gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil. Ela explica que a parcela relativamente pequena de consumidores que considera o preço dos produtos eletrônicos como a informação mais relevante na hora de decidir pela compra se deve à participação de membros da classe A no estudo, grupo que atribui ainda menos importância a esse aspecto. “É importante notar que apenas um em cada quatro participantes da classe A considera o custo do produto como uma de suas principais preocupações. Além disso, os entrevistados com mais de 45 anos também contribuíram para o baixo percentual geral, o que pode ser explicado pelo maior nível de renda e patrimônio dessa faixa etária”.

De modo geral, Marina Pereira afirma que os consumidores estão cada vez mais preocupados com a qualidade e a durabilidade dos produtos eletrônicos que adquirem, visto que se tratam de itens com uma vida útil significativa. Esse cuidado frequentemente supera a vontade de economizar e pode, assim, incentivar um investimento maior por parte dos compradores. “Os selos e certificações de organismos reguladores e garantidores de qualidade enfrentam diversos desafios no mercado brasileiro. Há necessidade, portanto, de criar uma cultura que valorize a avaliação da qualidade dos produtos como um diferencial nas decisões de compra”, comenta a especialista.

Segurança

Quanto à valorização de selos, os consumidores com idade entre 18 e 24 anos e os respondentes com menor renda mostram-se menos preocupados com as certificações. Eles também não se preocupam com as outras formas de garantir segurança, qualidade e originalidade dos produtos. Importante salientar que os produtos eletrônicos com selos e certificações atendem às diversas exigências legais e padrões de qualidade, o que, apesar de promover a regularização do mercado destes bens, encarece a aquisição dos produtos eletrônicos pelos consumidores com menos recursos.

O mercado costuma ver a obtenção de certificações como uma obrigação regulatória ou uma exigência. “Contudo, essa é uma oportunidade estratégica para acrescentar valor aos produtos”, comenta Marina. Essa perspectiva leva muitas empresas a não divulgarem adequadamente a importância dessas certificações para o consumidor final. Como consequência, o consumidor não reconhece o valor adicional que uma certificação pode trazer em termos de qualidade, segurança ou sustentabilidade. “E isso afeta diretamente sua decisão de compra”, pontua a gerente da pesquisa. Sem essa mudança de mentalidade, a certificação se torna um diferencial pouco aproveitado, sem influenciar de forma positiva a escolha do consumidor.

Excelência na compra

Com base na Pesquisa Tendências de Consumidores, a expectativa é que os setores de produtos eletrônicos e têxtil podem apresentar ao menos uma manutenção na parcela de compras realizadas de forma presencial. Essa perspectiva vale principalmente para os consumidores que buscam experiência de compra. Esse fenômeno está relacionado com o interesse dos compradores em provar, experimentar ou testar o bem antes de adquiri-lo. Tal preferência, inclusive, foi reportada por 54% dos respondentes. Ademais, 49% querem receber um atendimento gentil e simpático.

Já nos setores de produtos alimentícios e para saúde e bem-estar, os dados do levantamento sugerem a direção contrária. Em suma, ocorre uma redução nas aquisições presenciais de produtos e um aumento da flexibilidade dos compradores entre comprar em lojas físicas e online. Algumas possíveis explicações para este fenômeno são a multiplicação de serviços que realizam a entrega de alimentos ainda frescos. Outros motivos, no parecer de Marina Pereira, são os seguintes:

  • O hábito adquirido pelos consumidores durante a pandemia de Covid-19 de realizar compras rotineiras de mercado e farmácia por meio do site dos varejistas e marketplaces;
  • A consequente maior prontidão dos ofertantes para atender a esta demanda pela entrega de mercadorias;
  • O crescimento no Brasil dos aplicativos de delivery;
  • E a digitalização de marcas de produtos para a saúde.

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