Em tempos de mudança nas organizações, a velocidade é, às vezes, um problema. Isso se deve a duas coisas: à maneira naturalmente rápida com que as mudanças nos negócios ocorrem, e ao fato de muitas companhias fazerem isso “tarde demais” – até chegar ao ponto de a plataforma não apenas estar queimando, como você estar tendo dificuldade de enxergar por causa da fumaça.
No entanto, quando lidamos com mudanças no nível humano – que ultimamente guiam a transformação organizacional –, a taxa de progresso é, notoriamente, difícil de mensurar. Isso é particularmente verdade quando usamos termos abstrusos como “energia” e “conjuntura”. Então, existe mesmo isso?
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O momento organizacional segue a lei básica da Inércia de Isaac Newton – difícil de começar e duro de parar.
Visão + Capacidade + Motivação + Roteiro = Conjuntura
Falta de visão + Capacidade + Motivação + Roteiro = Confusão
Visão + Falta de Capacidade + Motivação + Roteiro = Frustração
Visão + Capacidade + Falta de Motivação + Roteiro = Resistência
Visão + Capacidade + Motivação + Falta de roteiro = Desperdício
Existem algumas exceções em certos tipos de negócios como startups, e podemos argumentar que, em um mundo de beta perpétuo, essa lógica está começando a evoluir. No entanto, se você tem todas as capacidades acima no devido lugar, você tem na sua artilharia o mais místico dos negócios: o alinhamento. O alinhamento é uma das coisas mais difíceis de criar. Mas, quando se tem isso, a colaboração aumenta e a energia organizacional é focada.
De acordo com pesquisadores, quando nós temos alta energia de uma natureza altamente positiva, isso é muito produtivo. Não à toa, quando temos baixa intensidade e baixa qualidade, essa é a área de resignação e apatia. Então, uma coisa que podemos dizer com certeza é que, se os elementos da conjuntura estão alinhados e apoiados por uma energia de alta intensidade e qualidade, então o mundo dos negócios está aos nossos pés. Ah, se ao menos fosse fácil atingir esse nirvana!