Fazer um curso à distância por meio de vídeo aula virou um trunfo para quem não tem tempo a perder no trânsito, entre outros contratempos em uma cidade como São Paulo. Mas não para os millennials. As aulas transmitidas por streaming ou qualquer outra forma de transmissão se tornaram tediosas e longas. Encurtar o tempo gasto com a educação virou regra e há quem defenda um movimento na educação por esse canal definido como conhecimento em alta velocidade.
O assunto foi mencionado em um recente artigo publicado na última edição da Wired. No caso mencionado pela revista, a ideia é que o aluno pule etapas desnecessárias para o seu aprendizado (afinal, ele já domina parte desse conhecimento) e conclua a aula em tempo menor que o proposto pelo vídeo.
Um exemplo dessa mudança de comportamento foi percebido pela plataforma de educação Khan Academy. Segundo informou a empresa, quase 10% das pessoas assistiram vídeos em uma velocidade superior a normal.
No fim, o que aconteceu? Algumas plataformas precisaram adequar a necessidade do aluno. Hoje, já existem empresas que comprimem o conteúdo, tornando-o menor e atraente aos consumidores que não tempo a perder. Um deles é o aplicativo Overcast, que criou um mecanismo chamado “smart speed” (algo como velocidade inteligente).
Outro exemplo é o Right Speed, que oferece treinamento em uma velocidade de 10 vezes. É mais um exemplo prática que ajuda a entender a teoria da relatividade: o tempo é absoluto (segundo é segundo e minuto é minuto), mas a percepção varia de acordo com cada pessoa.
Leia o artigo da Wired na íntegra AQUI.