A confiança do consumidor voltou a subir em junho, passando de 91,4 para 93,2 pontos, alta de 1,8. Os números são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mesmo com a alta na confiança do consumidor, a primeira neste ano, a confiança do comércio regrediu, com queda de 1,2 ponto no Índice de Confiança do Comércio (ICOM).
O diagnóstico da FGV é de que o movimento do comércio “continua fraco”, acompanhando o desempenho da economia como um todo. O primeiro trimestre deste ano registrou redução de 0,2% no PIB.
Por outro lado, o desemprego registrou números melhores. Pela primeira vez desde o início do ano, o número de desempregados no Brasil ficou abaixo de 13 milhões, com um total de 12,3 em maio, segundo o IBGE. O que significa uma redução de 0,2 ponto percentual em relação a abril.
Subutilizados
Ainda que o desemprego tenha arrefecido levemente, o número de pessoas subutilizadas aumentou. Essa porção da população compreende os desalentados (aqueles que não têm mais esperança de arrumar emprego), pessoas que gostariam de trabalhar mais horas, e as que têm algum impedimento para realizar atividade econômica. O número de subutilizados atingiu 29,524 milhões, recorde desde 2012.