O movimento impressionista surgiu a partir de uma piada. No século XIX, os avanços na tecnologia da fotografia ofereceram novos conhecimentos sobre o funcionamento do olho humano, a forma como capta a luz e gera imagens ao cérebro. Artistas como Monet, Renoir, Manet e Berthe Morisot buscaram, então, explorar essa mecânica na pintura. A chave para esse novo estilo estava nas pinceladas apressadas, na tentativa de capturar a primeira impressão do olhar, as cores, o movimento e os efeitos da luz contra os objetos.
Na primeira exposição na qual os artistas expuseram suas experimentações, a crítica os chamou de “impressionistas”. O apelido, apesar de sua intenção pejorativa, não poderia ser mais certeiro. A carapuça serviu, e o movimento ganhou um nome: Impressionismo, um dos mais disruptivos da história da arte ocidental.
Essa união dos conhecimentos tecnológicos da época com técnicas de pintura emergentes deu vazão a grandes nomes que surgiram no período e subsequentemente. Van Gogh, Cézanne, Degas, Pissarro, Mary Cassatt, Seurat e tantos outros foram impactados pelas inovações dos impressionistas.
Agora, o MASP recebe uma exposição exclusiva sobre um dos maiores expoentes do movimento: Claude Monet, com 32 obras, sendo várias delas inéditas no hemisfério sul do globo.
A ecologia de Monet
Claude Monet teve uma vida artística intensa. Foram mais de 1.300 obras realizadas. Entre elas, estão pinturas de repetição, na qual o artista tinha um mesmo objeto de observação em diferentes períodos do dia, capturando as diferentes formas que a luz e as cores incidiam sobre ele. É o caso também da série das Ninfeias, flores aquáticas que o pintor cultivava em seu jardim em Giverny.
Agora, visitantes poderão conhecer alguns desses trabalhos ao vivo e a cores na exposição “A Ecologia de Monet”, que estreia hoje no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Trata-se de uma leitura sobre a relação de Monet com a natureza, explorando a transformação da paisagem e que revelam a carreira do artista, entre as décadas de 1870 e 1920.
A exposição se divide em 5 núcleos, que explora diferentes elementos presentes na obra de Monet: “O Sena como Ecossistema”, “Os barcos de Monet”, “Neblina e Fumaça”, “O Pintor como Caçador”, e “Giverny: Natureza Controlada”. A exposição ficará em cartaz até o dia 24 de agosto.
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