Nós todos sabemos que horas extras ocasionais podem ser necessárias para atingir um prazo ou entregar um produto no tempo, mas a dependência do excesso de horas extras dos funcionários é realmente um reflexo da má gestão e não é sustentável para os funcionários a longo prazo. É o que afirma Kathy Caprino, colaboradora de carreiras do site da revista Forbes.
What makes today?s workplace successful, however, is not the total number of hours worked: instead, it?s about getting the job done. That means there are days when 10 hours are required. There are also other times with 7 hours are all that is needed. The problem is that many companies focus only on the ?hours worked? component, and that?s not the best metric for productivity.
Ela conversou com Joe Staples, chief marketing officer na empresa Workfront, que trabalha com o gerenciamento do trabalho dos empreendedores, sobre esse processo. De acordo com ele, o que torna o trabalho bem-sucedido, não é o número total de horas trabalhadas, mas realizar as tarefas dadas. Isso significa que há dias em que são necessárias 10 horas. Há também outras vezes em que sete horas são tudo que é necessário. O problema é que muitas empresas se concentram apenas no fator “horas trabalhadas” e isso não é a melhor métrica para a produtividade.
Veja alguns fatores listados sobre o assunto que contribuem para essa cultura e por que isso não é prova de produtividade (nem para o empregado, tampouco para o gestor):
1. Empregadores frequentemente acreditam que trabalhar mais horas significa que mais será feito.
2. Como gestores chegam ao escritório mais cedo e partem mais tarde, seus funcionários tendem a imitar seus horários porque acreditam que trabalhar mais horas é necessário para ter aprovação.
3. A cultura de meritocracia muitas vezes dita que aqueles que trabalham mais horas vão ser promovidos mais rapidamente por “trabalharem mais duro.”
4. Empregados nem sempre deixam claras suas aspirações pessoais, por isso o padrão é que o empregador acredite que o funcionário prioriza o trabalho.
5. Finalmente, os gestores não enxergam integralmente a carga de trabalho de cada funcionário, por isso continuam atribuindo trabalho adicional sem considerar projetos e responsabilidades preexistentes.
* Com informações da Forbes