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Cibersegurança: entenda o momento que atravessa o setor no Brasil

Cibersegurança: entenda o momento que atravessa o setor no Brasil

Tecnologia aliada à proteção de dados é o caminho para a cibersegurança eficiente e pode beneficiar a experiência do cliente

Nos últimos dois anos, devido à pandemia de Covid-19 e às medidas de isolamento social, os canais digitais concentraram nove em cada 10 contratações de crédito e oito em cada 10 pagamentos de contas, segundo a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2021 (ano-base 2020) realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Além disso, o mobile banking tornou-se a plataforma dominante, responsável por 51% das transações bancárias. Com essa expansão acelerada da tecnologia na economia, como o pagamento de contas, transferência de valores e demais operações, o momento exige uma análise de qual patamar está a cibersegurança no Brasil.

Um dado interessante trazido pelo levantamento da Febraban mostra que o aporte de recursos em tecnologia aumentou 8% em 2020, chegando a R$ 25,7 bilhões. Desse total, 10% do valor foi destinado à cibersegurança. Outras prioridades foram inteligência artificial e trabalho remoto.

A pesquisa ainda aponta que depois dos governos, o setor bancário é o maior investidor em tecnologia no Brasil e no mundo. Isso mostra que os bancos são geradores de inovações para o oferecimento de serviços com mais valor agregado, eficiência e redução de custos.

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Em consonância com essa cultura de segurança da tecnologia, a legislação vem avançando ao longo dos últimos anos com sua política de segurança da informação. Para a construção de uma cultura de segurança e comunicação clara do papel do governo foram aprovados:

● Lei nº 13.709 – Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
● Decreto nº 9.573 – Aprova a Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas;
● Decreto nº 9.637 – Institui a Política Nacional de Segurança da Informação;
● Decreto nº 10.222 – Aprova a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber).

Com essas normas, o Brasil passou da 71ª posição para a 18ª no Índice Global de Segurança Cibernética 2020, ranking realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência especializada em tecnologia da informação e comunicação da Organização das Nações Unidas (ONU).

O índice mede as iniciativas dos países para enfrentar os riscos cibernéticos. A pontuação obtida para o ranqueamento avalia cinco aspectos: jurídicos, técnicos, cooperativos, organizacionais e de capacitação. O objetivo é ampliar a conscientização sobre os compromissos das nações em relação à cibersegurança, identificar os pontos fortes e as áreas que precisam de melhorias.

Esse avanço deixa o país como terceiro colocado da América, ficando atrás somente dos Estados Unidos e Canadá. A posição conquistada pelo Brasil demonstra que mesmo diante de um cenário desafiador como a pandemia de Covid-19, o país tem o compromisso de reduzir as ameaças à cibersegurança.

Por que investir no setor de cibersegurança?

Com uma legislação sólida que prevê os cuidados com a informação e com os dados animadores expostos pelos estudos, investir em cibersegurança parece ser uma boa alternativa. Contudo, como isso pode impactar diretamente na atuação, imagem e credibilidade da marca? Ou seja, quais são os efeitos práticos da digitalização da economia nos negócios?

Para Hélio Cordeiro, sócio diretor e líder de cibersegurança na Daryus Consultoria, plataformas, aplicações e sistemas habilitam novos produtos e serviços e propiciam agilidade no atendimento às expectativas de clientes e consumidores.

“Uma experiência do cliente digital segura é uma extensão natural da marca e de tudo aquilo que ela representa. Segurança é a antessala para a credibilidade e confiança no uso de produtos e serviços pelo consumidor e pelas empresas que compõem o ecossistema de negócios. Violações de dados e vazamento de informações da base de consumidores e dos titulares de dados têm sido o maior desafio enfrentado pelas empresas e suas equipes de tecnologia, sejam elas de pequeno, médio, ou grande porte”, afirma.

Além disso, é possível que a clientela perceba algumas lacunas em termos de investimento em tecnologia, tanto que isso é capaz de afetar a experiência desejada com a marca.

“Canais de atendimento com lentidão, indisponibilidade durante a compra de um produto ou serviço, publicação de dados pessoais e sensíveis decorrentes de um ataque cibernético e consequente exposição dos dados sem autorização geram uma percepção bastante comum: o cliente optar instantaneamente por outra empresa que possua a segurança e credibilidade necessárias para atender suas necessidades e expectativas”, exemplifica o especialista.

Inovações e experiência do cliente: é necessário se manter em constante atualização

Em termos de tecnologia aliada às marcas, é primordial diferenciar inovação de novidade. Segundo o sócio diretor e líder de cibersegurança da Daryus Consultoria, inovações geram novos modelos de negócio, propiciam novas experiências, geram fidelização por parte dos consumidores e criam reações positivas. Projetos desenvolvidos considerando a segurança durante o ciclo de design da experiência antes de seu lançamento, garantem a resiliência necessária para a marca e todas as plataformas tecnológicas envolvidas.

“Quando a tecnologia e segurança são repensadas e providas com foco no cliente e sua experiência, estamos mais próximos do potencial da marca. Experiências digitais mais interconectadas e com a resiliência necessária refletem positivamente todo este potencial”, comenta o profissional.

O Ingrupo, a holding operacional das empresas In Mais Prêmios, do Programa de Fidelidade In Mais, segue no processo de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com apoio da Consultoria Visum já foram concluídas as fases de preparação e estruturação. Em setembro, a fase de desenvolvimento de ações será encerrada e até o mês de outubro será finalizado o processo com a implementação das atividades de governança e proteção de dados.

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Novos procedimentos para validação no cadastramento das informações de clientes foram instituídos – In Mais e In Mais Prêmios. A partir de agosto, passou a ser solicitada a gravação de documentos pessoais (por meio da tecnologia OCR), checagem via Token enviado ao celular cadastrado, confirmação de CPF e nome junto à Receita Federal do Brasil e validação de outros dados pessoais. Essas medidas proporcionam mais segurança às transações financeiras e melhoram a qualidade dos aplicativos.

E para complementar as medidas de prevenção à lavagem de dinheiro e segurança dos processos, está em finalização a instalação do Sistema e-Guardian, que vai permitir o monitoramento das transações dos clientes do Bank10, In Mais e In Mais Prêmios. O sistema gerará informações sobre movimentações que sejam enquadradas fora de padrões estabelecidos na legislação, para avaliação e tomada de providências.


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