A BR Distribuidora poderá ser transformada numa holding que reúna uma série de negócios de varejo, como as lojas de conveniência, farmácias, programa de fidelidade e cartão de crédito. De acordo com o jornal Valor Econômico, a estratégia faz parte do plano da Petrobras de valorizar seus ativos, abrir capital a investidores e reduzir suas dívidas.
A lógica dessa ação é parecida com a do grupo Ipiranga, que criou no passado unidades de negócios para explorar diversas verticais, como os postos de combustíveis, lojas de conveniência, centros de serviço automotivo e o programa Km de Vantagens.
Segundo o Valor Econômico, no modelo que está sendo estudado cada um desses negócios potenciais será uma empresa independente, subordinada à holding BR. Essas empresas teriam a gestão controlada por sócios privados, para dar mais agilidade e eficiência às operações. A BR não teria a maior parte das ações ordinárias (com direito a voto), mas, por meio de ações preferenciais, teria a maior parte do capital.
O modelo de negócios seria concorrencial. Ainda não está definido se essa nova estrutura será desenvolvida antes ou depois de um IPO da BR Distribuidora.
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