Em quase sete décadas, o Brasil caminha lentamente na escala evolutiva do autosserviço. A modalidade foi inaugurada no país em 1953, com a abertura da Cooperativa dos Funcionários da Tecelagem Parahyba, em São José dos Campos (SP) e, ainda no mesmo ano, com o Sirva-se, primeiro supermercado do País, também em São Paulo, que posteriormente seria comprado pela Rede Pão de Açúcar.
O formato de venda causou estranhamento nos consumidores, até então acostumados ao atendimento no balcão em estabelecimentos com pouca oferta de produtos. E as leis tiveram de se ajustar para permitir a comercialização de itens diversos num mesmo local. A adaptação total esbarra em uma questão de perfil cultural. “Gostamos de ser atendidos, gostamos da intermediação. Esta é uma característica do brasileiro e do latino-americano”, avalia Gerson Charchat, sócio da PwC Brasil.
Mas há três anos, houveram significativas mudanças. O crescimento do mercado online tornou a jornada do brasileiro com o autosserviço uma experiência mais familiar, pelo menos do ponto de vista digital. Outros fatores que aproximaram o consumidor do formato de venda foram o uso do check-out e a “bancarização” dos brasileiros, com a utilização de cartões de crédito ou cartões por aproximação.
O processo, intensificado pela pandemia, como oferecer a melhor experiência ao consumidor, independente se no ambiente físico ou no e-commerce, e o nível de maturidade do consumidor por geração são alguns dos assuntos abordados na matéria “Autosserviço: O consumidor está pronto para ele?”. Confira o conteúdo publicado na revista digital da edição 265 Consumidor Moderno.
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