O Brasil é o maior expoente digital da América Latina, concentrando 40% da audiência online, apontou um estudo da agência especializada comScore. Todos os meses ccerca de 68 milhões de brasileiros passam 29,7 horas por mês navegando na internet, sete horas a mais do que a média mundial.
No cenário global, o país ocupa a 5ª posição do ranking, atrás de China, Estados Unidos, Índia e Japão. Com relação ao perfil da audiência, 65% dos internautas brasileiros tem menos de 35 anos e 51% são homens. 53% deste público está concentrado na região sudeste, que está muito a frente do cenário nacional restante.
Tudo é social
O tempo médio do brasileiro nas mídias sociais é de 775 minutos ? o mundial é 346. As principais redes acessadas são o Facebook, Linked In, que passou o Twitter (3º lugar) devido à alta de 11% registrada no último ano, Tumblr e Ask.fm.
Na visão de Laís Maciel, diretora de Planejamento e Novos Negócios da agência Big Bang, este cenário pode trazer muitas oportunidades para as empresas, no entanto, é uma atuação que precisa ser planejada. ?As empresas sabem da importância de utilizar esses canais, mas algumas vezes, querem entrar a qualquer custo, sem estratégia ou estudo apropriado, gerando uma má reputação online?, explica.
No último ano, o total de interações no Facebook cresceu 26%. O Instagram também registrou forte expansão, com cerca de 893% mais interações brasileiras no período entre janeiro de 2013 e abril de 2014.
Negócios
No período analisado, os visitantes brasileiros do varejo online aumentaram 10%. O alcance dos sites, no Brasil, cresceu 77,7%. A média mundial e da América Latina foram 75,5% e 67,5%, respectivamente.
Sites de artigos eletrônicos (80,6%), lojas de departamento (55,5%) e artigos esportivos (43,7%) são os três principais interesses do público conectado. Mercado Livre, B2W e Buscapé são os líderes em acesso.
Fidelidade
Laís Maciel lembra que a fidelização do consumidor é construída a partir de canais de relacionamento. Uma boa estratégia de social media, principalmente com um público engajado como o brasileiro, pode ser o diferencial se a companhia conseguir arquitetar isto de forma humanizada. ?Assim, a empresa ganhará não só um cliente, mas também um advogado, que indica, compartilha e defende a sua marca?, finaliza.
* Infográficos: comScore