Sabemos que numa discussão entre dois economistas temos pelo menos três opiniões diferentes. Em 2017 e, provavelmente, em 2018 isso ficará bem claro. Se estivéssemos hoje em janeiro do ano passado, estaríamos considerando um cenário de queda de juros relativamente modesto, ou seja, a taxa básica de juros deveria caminhar para a casa dos 10% no fim do ano. Mas o cenário mais otimista prevaleceu – a inflação fechou o período num patamar historicamente baixo e possibilitou ao banco central reduzir ainda mais os juros.
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Neste começo de 2018 parece que temos as mesmas três opiniões diferentes, mas o otimismo está contagioso e precisamos nos antecipar a estes movimentos, sobretudo quando falamos em investimentos. Não dá para chegar no fim da festa.
Sabemos e reconhecemos que não só a inflação está bem comportada como ela poderá permanecer num patamar saudável por um período maior do que anteriormente esperávamos. Portanto, as portas estão abertas para juros básicos num patamar mais humano, por um período mais longo.
E este cenário influencia e muda todas as nossas decisões de investimentos. Este é o momento ideal para ser empreendedor, tomar riscos e é propício para anteciparmos os movimentos de otimismo – vide os índices de confiança que claramente estão em tendência de recuperação.
Ainda não parece tão óbvio tomar decisões de investimentos, mas precisamos nos antecipar a esta possível onda de otimismo que, em algumas das opiniões de analistas e economistas, pode estar só começando.