Na última sexta-feira, a Apple anunciou um acordo com a Amazon para vender seus produtos no marketplace. A parceria prevê que a maior varejista do mundo vai vender, durante a temporada de compras de fim de ano, as últimas versões do iPhone, Apple Watch, iPad, MacBook e produtos da Beats, marca comprada pela Apple em 2014.
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O acordo é válido para os Estados Unidos, Europa, Japão e Índia. Antes, a Amazon vendia um inventário limitado da Apple. A lista de produtos não contempla o HomePod, alto falante inteligente que concorre com o Amazon Echo.
Consequências para os revendedores
Parte do contrato firmado entre Amazon e Apple prevê que a varejista deve retirar do seu site os revendedores norte-americanos que não tiverem a aprovação da fabricante dos iPhones. Este item do acordo deve impactar centenas de revendedores, já que a Amazon é o maior Marketplace do planeta.
Nos Estados Unidos há vários exemplos de pessoas que reparam MacBooks para depois vender pela Amazon. O negócio é rentável, já que mesmo os notebooks usados da Apple têm uma configuração poderosa para quem não precisa trabalhar com o MacBook mais recente.
Esses revendedores especialistas na reforma dos portáteis representam uma parcela dos inscritos na plataforma da Amazon que perderão a autorização para revender produtos Apple.
O portal Techspot publicou a íntegra do e-mail que a Amazon enviou aos revendedores que não são autorizados pela Apple. A mensagem diz: “suas ofertas para esses produtos (Apple e Beats) serão removidas em breve da loja online da Amazon nos Estados Unidos”. Para participar do programa e “Amazon Renewal” e serem revendedoras autorizadas, as empresas precisam comprar pelo menos US$ 2,5 milhões em produtos Apple a cada 90 dias.
Segundo o acordo entre as duas empresas, os vendedores que não estão autorizados serão removidos do site até o dia 4 de janeiro.