O AliExpress, e-commerce pertencente ao gigante chinês Alibaba, abre sua primeira loja física no Brasil nesta sexta-feira (6). O ponto de venda ficará no Shopping Mueller, em Curitiba.
Esta é apenas a segunda loja da marca fora da China. O Brasil está entre os cinco principais mercados da empresa. No fim de agosto a chinesa abriu uma loja em Madrid, na Espanha.
Ponto de experiência
A loja curitibana será no modelo pop-up. O projeto deve durar 30 dias. A unidade conta com um painel de 32 metros que serve como uma vitrine. Há ainda um telão de LED de cinco metros que mostrará os melhores produtos de tecnologia do site.
Os consumidores só vão conseguir finalizar a compra pelo celular. Os produtos da loja estão lá para que eles experimentem e tirem dúvidas. Caixas de som, celulares da Xiomi e Huawei e fones de ouvido estão no portfólio da loja temporária.
Oito nichos interativos vão permitir que os visitantes tenham mais informações sobre os itens e consigam escanear um código QR para realizar o pagamento no site do AliExpress.
“O AliExpress é uma das plataformas de comércio eletrônico mais populares do Brasil e sempre buscamos maneiras de aumentar a integração de ambientes digitais e físicos, com o objetivo de oferecer a nossos consumidores mais opções, diversão e conveniência enquanto eles compram”, diz Kang Huang, líder regional da AliExpress no Brasil.
Curitiba foi escolhida para receber a loja por ser a cidade sede do Ebanx, empresa que processa os pagamentos do AliExpress e outros 150 ecommerces chineses.
“Hoje em dia, comprar um produto chinês deixou de ser sinônimo de falta de dinheiro. É de fato uma ótima opção para o consumidor”, afirma André Boaventura, sócio e diretor de marketing do Ebanx. “Pensando nisso, escolhemos o Shopping Mueller, que conta com um mix de lojas que atendem um público exigente, para desmistificar os produtos comercializados pelo AliExpress”, completa.
De olho no Brasil
O AliExpress vem investindo no mercado brasileiro. No mês passado, a marca anunciou a redução do tempo de entrega para todo território nacional pela metade. O prazo para o frete passou a ser de 22 a 28 dias. Antes, a empresa só conseguia entregar entre 30 e 60 dias após a confirmação do pedido.
A empresa investiu em uma solução que libera com rapidez os produtos na alfândega. O tempo para entrega dos produtos é uma das maiores barreias para o crescimento da varejista no Brasil.
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